Contents
- 1 Para que serve o óxido de zinco e eugenol?
- 2 Qual a característica principal do óxido de zinco e eugenol?
- 3 O que o eugenol faz no dente?
- 4 Onde é utilizado o óxido de zinco?
- 5 Porque o cimento óxido de zinco e eugenol não pode ser utilizado em conjunto com a resina composta?
- 6 O que o cravo-da-índia faz no dente?
- 7 Quanto tempo devo ficar com o cimento cirúrgico?
- 8 Como fazer o preparo do cimento?
- 9 Onde é utilizado o óxido de zinco?
- 10 O que é óxido de zinco Odontologia?
- 11 Quando usar o oze?
Para que serve o óxido de zinco e eugenol?
Resumo – O Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol (OZE) tem sido comumente utilizado como material obturador de canais radiculares na dentição decídua, sendo o pioneiro em sua categoria, mesmo não cumprindo todos os requisitos ideais de um bom material obturador.
Possui propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e ação antimicrobiana, que reforçam a indicação de seu uso. Entretanto, sua reabsorção é mais lenta do que a de outros materiais, podendo irritar os tecidos periapicais e desviar o trajeto de erupção do dente sucessor. O objetivo deste trabalho é apontar as vantagens e desvantagens do uso de OZE para obturação de canais radiculares de dentes decíduos.
Realizou-se, assim, uma revisão de literatura na base de dados PubMed, utilizando as seguintes palavras-chave combinadas entre si: “pulpectomy” “tooth deciduous”, e “zinc oxide-eugenol cement”. Foram obtidos 44 artigos entre 2006 e 2016, dos quais 11 foram selecionados, utilizando-se como critérios de inclusão casos clínicos, estudos in vivo e revisões de literatura sobre o uso de OZE para pulpectomia em dentes decíduos e como critérios de exclusão estudos que não possuíam grupo controle e que não apresentaram resultados conclusivos.
Quais as indicacoes do cimento de óxido de zinco e eugenol?
INDICAÇÃO: Indicado como material restaurador provisório, no forramento de cavidades, como cimento provisório ou permanente, cimento cirúrgico e agente para obturação de canais radiculares. MECANISMO DE AÇÃO: Os cimentos de óxido de zinco e eugenol são amplamente usados nas diversas especialidades da odontologia.
Para que serve cimento de óxido de zinco?
Agente para obturação de canais radiculares ou como cimento cirúrgico. Multi-uso agente utilizado em diversas aplicações Embalagem Unitária Frasco c/ 20ml Para que serve? Agente para obturação de canais radiculares ou como cimento cirúrgico. Para que Usar? Material restaurador temporário, agente de restauração provisório, agente de forramento de cavidade, agente de cimentação provisório ou permanente.
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Qual a característica principal do óxido de zinco e eugenol?
Têm ação anti-inflamatória, analgésica e antimicro- biana que pode auxiliar o curativo em problemas dentários. Além disso, não há implicações químicas para a mistura com o já conhecido Óxido de Zinco (ZnO), material utilizado como suporte do Eugenol em preenchimentos dentários temporários.
O que o eugenol faz no dente?
O Eugenol é um agente de restauração provisória utilizado no preparo da pasta de óxido de zinco e Eugenol que, na área da Odontologia, possui diferentes aplicações, como uso em restauração, cimentação provisória, curativo periodontal cirúrgico e Endodontia.
Como usar cimento cirúrgico odontológico?
Cimento Cirúrgico – Lysanda O Cimento Cirúrgico Lysanda é um produto destinado a proteger áreas operadas em cirurgias bucais. É um kit composto por dois frascos, sendo um em pó, à base de óxido de zinco, e outro líquido, à base de Eugenol. Sua formulação de fácil mistura e manipulação, é de grande plasticidade e aderência aos tecidos.
Indicação: – Indicado como revestimento periodontal para proteção das suturas de cirurgias periodontais, cirurgias ósseas e mucogengivais ou em vestibuloplastia. Características: – O Cimento Cirúrgico Lysanda é um material à base de óxido de zinco e eugenol, cujas propriedades físicas o tornam ideal para uso como protetor sobre a área operada após a cirurgia. Além de suas excelentes propriedades de adesão e plasticidade, o Cimento Cirúrgico Lysanda é apresentado numa coloração rósea, o que favorece o resultado estético na área operada; – Composição Pó: Óxido de zinco, acetato de zinco, resina natural, ácido tânico e celulose; – Composição Líquido: Eugenol, óleo de oliva e corante. Instruções de Uso: – Misturar pó e líquido numa proporção que permita obter uma consistência semelhante à massa de vidraceiro; – Isolar a palma da mão e os dedos com o pó do cimento e fazer um rolete em uma dimensão tal que permita o recobrimento de toda a área operada e se estenda até a superfície dos dentes aos quais ficará aderido.
: Cimento Cirúrgico – Lysanda
Quando usar o oze?
OZE tipo I – O OZE I é indicado para restaurações provisórias de curta duração. Além disso, tem características analgésicas (anódinas), por isso é muito usada em serviços de urgência. Antes de tudo, faça a descompactação do pó. Não há uma proporção padrão para a mistura pó-líquido do cimento odontológico OZE tipo I.
Portanto, deve ser feito de maneira empírica, de acordo com o que o odontologista observa enquanto faz a mistura. O ideal, no entanto, é que o profissional use pelo menos 3 a 4 gotas do líquido para obter uma boa quantidade de massa. Coloque tudo em cima da placa. Então, leve uma porção do pó em direção ao líquido e faça a mistura com a espátula n.º 36.
À medida que se coloca mais pó, a mistura fica mais seca. Por isso, você deve misturar e bater a ponta da espátula na placa para que a pasta se solte. O odontologista só pode parar de misturar quando a pasta tiver plasticidade suficiente apenas para fazer um rolo.
Além disso, ela não pode estar grudenta. Quando o rolo de massa estiver rachando na borda, significa que o cimento odontológico já pode ser aplicado na cavidade. Para aplicar, utilize a espátula para inserção nº1, corte um ou mais pedaços do rolinho e coloque na cavidade dental até que ela fique completamente coberta.
Para finalizar, aplique água com um tufo de algodão e a pinça — sem o líquido, o material não ocorre a reação de presa
Onde é utilizado o óxido de zinco?
● Revestimentos e Pinturas – O zinco é um material que apresenta alta resistência à corrosão, motivo pelo qual é uma excelente escolha para revestimentos e pinturas de uma série de ambientes que estão expostos à ação do tempo e condições extremas. O óxido de zinco pode ser usado para pintar e revestir estruturas e ambientes para que eles tenham uma camada de proteção mais resistente.
Qual a ação do óxido de zinco?
Características Farmacológicas – Óxido de Zinco é um adstringente e antisséptico que exerce ação suavizante, cicatrizante e protetora da pele nas afecções que apresentam erupções superficiais.
O que é óxido de zinco odontologia?
Embalagem com 50g. – Cod. de Referência: 214741 Cód Fabricante: Escolha uma das opções abaixo para seguir com a criação da sua lista: Lista individual Você criará a sua própria lista e ficará disponível só para você. Sua lista ficará disponível só para você. Remover arquivo Tem certeza de que deseja remover o arquivo? Calcular frete e prazo A previsão de entrega inicia-se após a emissão da Nota Fiscal. * Conta com ótimo vedamento marginal. * Confeccionado com matéria-prima de qualidade para maior teor de pureza.
Apresenta efeito isolante. * Efeito anódino e contração mínima. * pH praticamente neutro. * Produto de uso exclusivo por Cirurgiões Dentistas. * Composição: Óxido de Zinco (99 a 100,5%). * Pó que deve ser misturado ao Eugenol (vendido separadamente), utilizado principalmente como restaurador temporário e forramento.
* Contraindicado para pessoas com relatada sensibilidade ao produto. * Certificação: ISO 9001/2000, ISO 13485/2003, CE 0120. * Registro ANVISA: 10298550062. O Óxido de Zinco é um restaurador temporário da Biodinâmica fabricado com matéria-prima de alta qualidade para proporcionar aos profissionais um material com amplo teor de pureza.
Por que não se deve utilizar o cimento de óxido de zinco e eugenol como base de restaurações com resina composta?
Além dos resíduos do material, o eugenol do cimento OZE pode penetrar nos túbulos dentiná- rios e interagir com materiais restauradores a base de resina inibindo a sua polimerização, resultando em diminuição da resistência de união e dureza das resinas compostas28.
Qual cimento usar para obturar?
Na prática, verifica-se a quase impossibilidade de que um material preencha todas as características desejáveis e ideais para um mterial obturador dos canais radiculares. O que normalmente ocorre é a prevalência de algumas delas em detrimento de outras.
Porém, apesar de, na prática, não existir ainda um material que só possua boas características, a atividade dos pesquisadores não pára, em busca de encontrar o melhor material possível para a finalidade desejada, ou seja, a obturação hermética dos canais radiculares. Com o intuito de se alcançar o melhor resultado possível, os autores propõem técnicas, materiais e discorrem sobre a parte filosófica do tratamento (LEVIN, 1902; TAYLER, 1902; HART, 1903; GIBBS, 1911; ABRAHAM, 1915; CRANE, 1926; GROVE, 1931; MOFFITT, 1932; ORBAN, 1932; CONRAD & RIDWAY, 1934).
Ao estabelecer o perfil ideal que um material obturador deve possuir, torna-se possível estabelecer os parâmetros ideais de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, bem como a avaliação daqueles já existentes no mercado. Assim pode-se dividir as suas propriedades e qualidades desejadas, para efeito didático, em físico-químicas, antimicrobianas e biológicas.
- As características físico-químicas dos cimentos obturadores dos canais radiculares foram estudadas por HUMPHRY (1914), BUCHBINDER (1931), WALLACE & HANSEN (1939), MOLNAR & SKINNER (1942), GROSSMAN (1946), SKINNER & ZIEHM (1950), McELROY (1955), BRAUER et al.
- 1958),NORMAN et al.
- 1958), ZERLOTTI FILHO (1959), MESSING (1961), PHILLIPS & LOVE (1961), BRAUER et al.
(1962), NORMAN et al. (1964), COLEMAN & KIRK (1965), LEAL (1966), HIGGINBOTHAM (1967), BRAUER (1967), BRAUER et al. (1968), BATCHELOR & WILSON (1969), SIMÕES FILHO (1969), WEISSMAN (1970), WILSON & BATCHELOR (1970), EL-TAHAWI & CRAIG (1971), WEINER & SCHILDER (1971), GROSSMAN (1976), McCOMB & SMITH (1976), BENATTI et al.
- 1978), BOSCOLO et al.
- 1979), FRAGOLA et al.
- 1979), FRAUNHOFER & BRANSTETTER (1982), GROSSMAN (1982), BRANSTETTER & FRAUNHOFER (1982), SAMPAIO et al.
- 1982), ØRSTAVIK (1983), ZYTKIEVITZ et al.
- 1985), HYDE (1986), WENNBERG & ØRSTAVIK (1990), SAVIOLI (1992), SILVA (1992), FIDEL (1993), SOUSA NETO (1994), SILVA et al.
(1994), SAVIOLI et al. (1994), FIDEL et al. (1994), FIDEL et al. (1994), SILVA et al. (1994), SILVA et al. (1995), SAVIOLI et al. (1995), FIDEL et al. (1995), FIDEL et al. (1995) e FIDEL et al. (1995). Preocuparam-se com as propriedades e qualidades antimicrobianas os pesquisadores BARTELS (1947), ØRSTAVIK (1981), MOORER & GENET (1982), OGATA et al.
1982) e ØRSTAVIK (1988), dentre outros. O aspecto biológico foi tema dos trabalhos dos pesquisadores HOLLAND et al. (1971), RODRIGUES et al. (1975), MOHAMMAD et al. (1978), HOLLAND et al. (1983), HENSTERN-PETTERSEN & ØRSTAVIK (1985) e outros mais. Classificaremos os materiais OBTURADORES endodônticos de acordo com a proposta de GOLBERG (1982), mas com algumas modificações: MATERIAIS LEVADOS AO CANAL EM ESTADO SÓLIDO: A guta percha é, sem duvida, o material obturador mais usado.
Ela foi introduzido na Odontologia por BOWMAN (1827). É um produto de secreção vegetal. MC ELORY (1955) e FRIEDMAN et al (1977), observaram que os cones de guta percha quando exposto ao ar ou luz, por certo tempo, tornam-se quebradiços devido a processo de oxidação gradativa.
Os cones de guta percha são, atualmente, industrializados com tamanho e diâmetro iguais aos das limas. Portanto, facilmente selecionados para obturação associados a pastas e ou cimentos. Os cones de guta percha apresentam as seguintes vantagens : 1- Boa adaptação às paredes dos canais radiculares.2- Possibilidade de amolecimento e plastificação por meio de calor ou solventes químicos.3- Boa tolerância tecidual.4- Radiopacidade adequada.5- Estabilidade físico-química.6- Facilidade de remoção, se necessário.1- Falta de rigidez para ser utilizados em condutos estreitos.2- Falta de adesividade, por esse motivo deve ser acompanhado de cimento ou com pasta.
Os cones de prata são materiais mais comumente utilizados como núcleos metálicos sólidos para obturar os canais radiculares. O cone de prata foi introduzido e preconizado por JASPER (1930), cumpre lembrar que cones de ouro, platina e chumbo também foram usados para obturar os canais radiculares. MATERIAIS LEVADOS AO CANAL EM ESTADO PLÁSTICO: PASTAS A) PASTAS ANTI-SÉPTICAS As pastas anti-sépticas são aquelas cuja ação esta baseada no poder anti-séptico de seus componentes. As pastas são utilizadas só ou acompanhadas de cones e elas representam o elemento fundamental de obturação.
Os cones só completam a função acessória de condensação das pastas. No geral, as substâncias que as constituem não interatuam quimicamente entre si, não endurecem a não ser pelo fato de sofrer ressecamento por volatização do veículo líqüido. Entre as pastas anti-sépticas citaremos duas: Rapidamente reabsorvível – Pasta de WALKOFF (1928) composição: Iodoformio = 60 partes Cânfora = 40 partes Lentamente reabsorvível – Pasta de MAISTO (1962) composição: Óxido de zinco = 14,0g Iodofórmio = 42,0g Timol = 2,0g Clorofenol canforado = 3,0ml Lanolina anidra = 0,5g Para preparar a pasta de MAISTO, pulveriza-se em um gral bem limpo, os cristais de timol e se agrega iodofórmio com o óxido de zinco.
Mistura-se estes ingredientes durante vários minutos e a seguir coloca-se clorofenol-canforado e lanolina. Espatula-se a mistura até obter uma pasta homogênea e suave. O produto pronto deve ser conservado em vidro âmbar e bem fechado. Para utilizá-la, deve-se pegar uma quantidade suficiente e colocá-la em uma placa de vidro e espatular a pasta com espátula de aço inox.
Caso seja necessário amolecê-la, agregar pequenas quantidades de clorofenol-canforado até obter a consistência desejada para o caso em questão. NOTA!! Esta pasta não endurece e só diminui de plasticidade em virtude da lenta volatização do clorofenol-canforado. PASTAS ALCALINAS As pastas alcalinas são constituídas essencialmente por hidróxido de cálcio agregado à substâncias radiopacas.
Elas não endurecem e são rapidamente reabsorvidas. Os veículos utilizados para a preparação podem ser: água, polietilenoglicol, propileno glicol, metilcelulose, de acordo com os autores que as preconizaram. Citaremos algumas pastas alcalinas que podem ser facilmente preparadas pelo profissional, bastando apenas possuir os produtos básicos e uma balança.
Pasta de MAISTO & CAPURRO (1964) composição: pó- hidróxido de cálcio pa. e iodoformio em partes iguais. líqüido- água destilada ou um solução aquosa de carboximetilcelulose a 3% A vantagem de usar uma solução de carboximetilcelulose a 3% é devido ao fato de que a pasta ficará mais adesiva ao instrumento que a levará para o interior do canal radicular.
Essa pasta deve ser preparada no momento do uso. Pasta de LAWS (1962): pó- hidróxido de cálcio p.a. líqüido – propilenoglicol Pasta de FRANK (1962) composição: pó – hidróxido de cálcio p.a. liqüido- paraclorofenol-canforado Pasta de HOLLAND (Araçatuba- UNESP) composição: hidróxido de cálcio 5,0g óxido de zinco 2,0g colofônia 0,04g propileno glicol 5,0ml Para preparar esta pasta, inicialmente tamisa-se os produtos em malha 100, mistura-se muito bem e a seguir adiciona-se o propilenoglicol, vagarosamente, até obter uma pasta cremosa e homogênea.
Pasta de LEONARDO (Araraquara- UNESP) composição: hidróxido de cálcio 2,5g sulfato de bário 0,5g colofônia 0,05g polietileno gicol 1,75ml O processo de preparação é idêntico à fórmula anterior. O iodoformio é um pó amarelo-limão com alto peso atômico (126,92) e, portanto, altamente radiopaco. É pouco solúvel em água (1:1000), é solúvel em álcool (1:60) e em éter (1:75).
É volátil e em contato com líquidos orgânicos desprende lentamente iodo. Daí sua ação anti-séptica suave, embora persistente. O iodofórmio sofre ação da luz e muda de cor tornando-se amarelo escuro. O hidróxido de cálcio possue pH 12,4 aproximadamente, comportando-se como inibidor microbiano.
- FISHER (1972), colocou uma pasta de hidróxido de cálcio e água em contato direto com a dentina infectada e após seis meses notou a destruição dos microrganismo devido ao efeito bactericida da pasta.
- MITCHELL & SHANKWALKER (1958), MC DONALD e col.
- 1959), BINNIE & MITCHELL (1973), analisaram o potencial osteogênico do hidróxido de cálcio, detectando no tecido subcutâneo de rato a formação de osso heterotópico em relação com o material implantado.
Em contato com o tecido pulpar e periapical a ação benéfica do hidróxido de cálcio foi amplamente comprovada como ativador da formação de tecidos duros. O mecanismo mediante o qual o hidróxido de cálcio estimula a calcificação é muito discutido. Alguns autores assinalam o pH como fator determinante de potencial dentino-osteogênico do hidróxido de cálcio, enquanto que outros acreditam que o próprio cálcio seria o responsável.
As pastas rapidamente reabsorvidas são restritas para a obtenção da apicificação, no caso de rizogenese incompleta. Elas devem ser removidas e substituídas uma vez completada seu objetivo, pois são reabsorvidas na luz do canal radicular, deixando-o vazio. NOTA!!!! A primeira Conferência Internacional de Endodontia realizada na Philadelphia- USA, em 1953 estabeleceu: “O uso de pastas reabsorvíveis só está contra-indicado devido a sua reabsorção dentro do canal radicular.
O canal vázio pode dar lugar a produtos tóxicos que irritam os tecidos periapicais. As pastas reabsorvíveis, poderão ser utilizadas em combinação com as pastas não reabsorvíveis sempre que essa última seja acompanhada de cones para obturar a luz do canal”. CIMENTOS PRINZ (1912) delineia o objetivo principal da obturação do canal radicular, qual seja, a reposição perfeita da polpa dental destruída por um material sólido, que não se altere e que seja inerte. A não obturação completa do canal radicular permite a infiltração de plasma, o qual servirá de substrato para os microrganismos presentes no interior dos canalículos dentinários de um canal já infectado.
- Em canais onde a infecção ainda não ocorreu, ela pode se dar pela via endógena, por meio da circulação.
- Com base nas afirmações do autor, que cita os estudos de MILLER, DUNNING e outros pesquisadores, juntamente com as afirmações de GROSSMAN (1958), BRANSTETTER & FRAUNHOFER (1982), é possível listar uma série de características que os cimentos obturadores devem possuir: 1- Deve ser pegajoso quando misturado, para fornecer boa adesão entre os cones e as paredes do canal.2- Deve proporcionar uma vedação hermética.3- Deve ser radiopaco, de modo que possa ser visualizado radiograficamente 4- As partículas de pó devem ser muito pequenas para que possam ser misturadas facilmente com o líqüido.5- Não deve contrair depois de colocado no canal.6- Deve ser bacteriostático ou, pelo menos impróprio ao crescimento microbiano.7- Não deve manchar as estruturas dentinárias.8- Deve endurecer lentamente para possibilitar bom tempo de trabalho.9- Deve ser insolúvel nos líqüidos teciduais.10- Deve ser bem tolerado pelos tecidos, isto é, não irritantes aos tecidos periapicais.11- Deve ser solúvel em solvente comum, caso seja necessário remover a obturação do canal.
Ao estabelecer o perfil ideal que um material obturador deve possuir, torna-se possível estabelecer os parâmetros ideais de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, bem como a avaliação daqueles já existentes no mercado. Assim pode-se dividir as suas propriedades e qualidades desejadas, para efeito didático, em físico-químicas, antimicrobianas e biológicas.
- CIMENTO DE GROSSMAN Como em toda ciência, na Odontologia não poderia ser diferente: existem pessoas, pesquisadores que, pela sua obra, conduta e ensinamentos, escrevem, com áureas letras, os seus nomes nos anais da área do conhecimento onde militam.
- GROSSMAN é o exemplo acabado do que foi anteriormente escrito, ao prestar grandes serviços à Odontologia, particularmente à Endodontia.
Um de seus feitos de grande repercussão foi o desenvolvimento de um cimento obturador dos canais radiculares que leva o seu nome. Até que se chegasse à fórmula final do material, percorreu o pesquisador algumas etapas. Em 1936, preconizou a utilização de um cimento à base de óxido de zinco e eugenol que contém prata, devido às propriedades oligodinâmicas desse metal.
- Em 1958, sensível ao problema apresentado pela oxidação da prata e alteração cromática dos elementos dentais devido aos compostos sulfetos formados, o pesquisador preconizou o uso de um outro cimento obturador, de cuja fórmula foi banida a prata.
- Novas modificações foram propostas por GROSSMAN em 1974, que alterou a fórmula de 1958 e defendeu a fórmula que é utilizada até os dias atuais, sob diferentes marcas comerciais, mais conhecidos como Cimento de Grossman e é amplamente utilizado pelos profissionais brasileiros para a obturação dos canais radiculares (SAQUY, 1989).
Os cimentos à base de óxido de zinco são utilizados na Odontologia nas últimas seis décadas, para os mais variados propósitos. Esses cimentos nada mais são do que fórmulas adaptadas às circunstâncias e às necessidades vigentes na época do seu uso, derivadas do cimento inicialmente introduzido em 1855 por SOREL (apud MOLNAR & SKINNER, 1942).
GROSSMAN (1936) inicia a sua trajetória de preconização do uso de substâncias para serem utilizadas como cimentos obturadores do canal radicular. Inicialmente, ele propõe o uso de um cimento que contém prata na sua composição, discorrendo sobre as propriedades oligodinâmicas desse metal. Seguindo, lista os requisitos que um material obturador do canal radicular deve possuir e aponta as vantagens da utilização do cone de prata associado a um cimento obturador adequado.
O autor preconiza a utilização de um cimento que deu a ele resultados satisfatórios, após testes clínicos: Pó Prata pulverizada (# 300) = 2 partes Resina pulverizada (# 300) = 3 partes Óxido de zinco = 4 partes Líqüido Eugenol = 9 partes Solução de cloreto de zinco 4 % = 1 parte Agitar vigorosamente antes de usar.
O cimento endurece após 6 a 8 horas. BRAUER et al. (1958) afirmaram que as misturas à base de óxido de zinco e eugenol formam uma massa dura, consistente, que têm sido útil em um certo número de aplicações dentais. A massa endurecida consiste de óxido de zinco envolvido por uma matriz de um quelato eugenolato de zinco, que possui a seguinte fórmula : (C 10 H 11 O 2 ) 2 Zn.
GROSSMAN (1958) preconiza o uso de um cimento que não mancha as estruturas dentais e que preenche, em grande parte, as propriedades esperadas de um cimento obturador do canal radicular: deve selar o canal hermeticamente; não deve alterar-se volumetricamente durante o endurecimento; deve aderir à superfície do canal, mesmo na presença de um pouco de umidade; deve ser bem tolerado pelos tecidos periapicais se extruído através do ápice; deve ter boas qualidades de trabalho quando manipulado; deve ser introduzido facilmente no interior do canal; deve dar ao operador tempo suficiente para fazer ajustes que forem necessários no cone de guta-percha ou cone de prata, antes do seu endurecimento inicial; deve endurecer no interior do canal radicular; não deve descolorir a estrutura dental; deve possuir algum efeito bactericida ou bacteriostático.
A fórmula do cimento é a seguinte: Pó Óxido de zinco = 40 partes Resina Staybelite = 30 partes Subcarbonato de Bismuto = 15 partes Sulfato de Bário = 15 partes Líqüido Eugenol = 5 partes Óleo de Amêndoas Doces = 1 parte Esse cimento possui suavidade quando se trabalha com ele, plasticidade, adesividade e radiopacidade.
A resina Staybelite confere adesividade ao cimento. O subcarbonato de bismuto dá suavidade à mistura. O sulfato de bário proporciona maior radiopacidade ao material. O óleo de amêndoas doces retarda o endurecimento, de modo que o cimento demora 20 minutos, após o início da sua inserção no interior do canal, para que ocorra o seu endurecimento inicial.
O eugenol deve ser novo e transparente. Quando ele está escurecido, encontra-se oxidado, absorveu umidade do ar e tende a acelerar o endurecimento do cimento. Quando misturado corretamente, o cimento é branco, de aspecto cremoso, suave e sem grânulos grandes. Deve-se enfatizar que a qualidade final do material depende da pureza dos ingredientes utilizados, da sua formulação, e do cuidado dispensado durante a manipulação do cimento.
GROSSMAN (1962) fez algumas observações sobre a obturação do canal radicular. Detectando algumas deficiências no cimento de RICKERT que, a seu ver, endurecia muito rápido e provocava coloração escura no dente, o autor elaborou um cimento de endurecimento mais lento em 1936, cuja fórmula sofreria alterações para que houvesse um retardamento no tempo de endurecimento, e tinha também a vantagem de não colorir o dente.
Posteriormente, o autor diz ter publicado a fórmula seguinte Pó Óxido de zinco PA = 200 g Resina Staybelite = 125 g Subnitrato de Bismuto = 75 g Sulfato de Bário = 75 g Borato de sódio anidro = 25 g Líqüido Eugenol = 5 partes Azeite de Amêndoas doces = 1 parte NOTA!!! Nas instruções para a correta manipulação do produto, GROSSMAN recomenda que o pó deve ser incorporado ao líqüido muito lentamente, demorando em torno de 3 minutos na mistura de cada gota.
Quando a espatulação for realizada de forma correta, a consistência do cimento deve ser tal que, ao levantar a espátula, o cimento a ela aderido demore de 10 a 15 segundos para cair; ainda mais, quando a superfície plana da espátula for colocada sobre a mistura e levantada lentamente da placa de vidro, deverá formar um fio de cimento de pelo menos uma polegada, que une a espátula à massa de cimento que está sobre essa placa. Figura – observe a espatulação correta BRAUER (1967) explica que os estudos detalhados sobre o mecanismo de endurecimento dos cimentos à base de óxido de zinco e eugenol foram realizados apenas durante os últimos 20 anos. Estudos prévios indicam que o corpo endurecido resultante de misturas equimolares de óxido de zinco e eugenol consistem de óxido de zinco envolvido em uma matriz de cristais longos, à semelhança de uma cobertura, do quelato eugenolato de zinco, com qualquer excesso de eugenol sendo sorvido por ambos, ou seja, tanto pelo eugenolato como pelo óxido de zinco.
- O eugenol, continua o autor, reage não apenas com o óxido de zinco, mas também com óxidos de outros elementos do Grupo II da tabela periódica (MgO, CaO, BaO, CdO, HgO) e com o chumbo (PbO) para formar materiais cimentantes.
- A formação dos cimentos é acelerada pela substituição do MgO ou CaO pelo ZnO,
Entretanto, os produtos resultantes são bastantes solúveis em água. Cimentos de propriedades físicas melhoradas são obtidos com CdO, HgO, BaO ou PbO, mas o efeito desses óxidos, geralmente biologicamente indesejáveis, sobre os tecidos não foi determinado.
Quando mistura-se os cimentos de óxido de zinco e eugenol, a incorporação da quantidade máxima de pó com o líquido, dentro de uma consistência passível de utilização, é uma boa prática. Assim, o pó estará em grande excesso no cimento endurecido. Concluindo, os cimentos de óxido de zinco e eugenol modificados (contendo EBA), que tiveram algumas propriedades físicas estudadas, parecem ser satisfatórios para o uso como cimentos obturadores do canal radicular, dentre outras coisas.
GROSSMAN (1974) publicou a fórmula do cimento que leva o seu nome e que, após promover alterações sucessivas a partir da primeira composição que preconizou, apresenta os seguintes constituintes: Figura Pó Óxido de Zinco = 42 partes Resina Staybelite = 27 partes Subcarbonato de Bismuto = 15 partes Sulfato de Bário = 15 partes Borato de Sódio anidro = 1 parte Líqüido Eugenol Esse cimento, comenta o autor, apresenta a maioria das propriedades desejáveis que um material obturador deve possuir, mas não todas.
Essa composição proporciona ao profissional o tempo adequado para realizar uma radiografia e ajustar o cone quando for necessário. A qualidade da resina utilizada influencia o tempo de endurecimento do cimento. Ele não começa a endurecer antes de decorridos 10 minutos após a sua manipulação, propiciando um tempo amplo para a obturação do canal.
O cimento endurece sobre a placa após 6 a 8 horas. O seu endurecimento no interior do canal tem início passados 10 minutos do início da manipulação, atingindo o endurecimento total após 30 minutos, devido à umidade existente nos canalículos dentinários.
- O material em pauta é bem tolerado pelo tecido periapical mesmo quando extruído através do forame apical, mas deve-se evitar a sobreobturação.
- A propriedade endurecedora do cimento variará com os componentes utilizados, com a quantidade de umidade presente no pó de óxido de zinco, e até com a quantidade de umidade da atmosfera no momento da preparação do pó ou quando o cimento é manipulado.
Quanto maior for a umidade, mais rapidamente o cimento endurece. Não se deve utilizar mais do que duas gotas de líquido de uma única vez, Isso proporcionará uma quantidade de cimento suficiente para obturar os canais de um dente multirradicular. O cimento é manipulado sobre uma placa de vidro lisa, espatulando-o durante três minutos para cada gota de eugenol utilizada, até que se obtenha uma consistência espessa uniforme.
- O material, após manipulado e ajuntado na espátula, não deve cair dela durante 10 a 15 segundos,
- Quando se coloca a espátula sobre a massa amolecida que se encontra sobre a placa e a levanta, o cimento deve proporcionar a formação de um “fio” de material que une a espátula à massa, de uma polegada, que se rompe e cai sobre si mesmo.
Pode haver, acidentalmente, uma pequena quantidade de umidade no interior do canal, o que acelerará o endurecimento do material em discussão, mas não interferirá com a sua adesividade ou endurecimento. Obviamente, todo o esforço deve ser empreendido para se obter a secagem do canal antes de obturá-lo. Figura de alguns cimentos do tipo Grossman produzidos no Brasil Autoridade no assunto, novamente GROSSMAN (1976) estudou algumas propriedades físicas dos cimentos obturadores do canal radicular, ou seja, o tamanho das partículas, escoamento, tempo de endurecimento, adesão e alteração dimensional.
- O tamanho das partículas foi avaliado para determinar o seu efeito sobre o tempo de endurecimento e escoamento.
- O escoamento, ou seja, a consistência do cimento manipulado que irá capacitá-lo a penetrar nas pequenas irregularidades da dentina, é um fator importante na obturação dos canais laterais e ou acessórios.
O tempo de endurecimento foi estudado para determinar se o operador vai ter tempo suficiente para ajustar o(s) cone(s) de guta-percha ou de prata no interior do(s) canal(is) radicular(es), se necessário for. Isso é particularmente importante quando se obtura dentes multirradiculares.
- A adesão, ou seja, a ligação física do cimento com a parede do canal, foi determinada porque ela é uma propriedade desejável de um cimento.
- Finalmente, a alteração dimensional do cimento foi determinada pela infiltração de um corante ao seu redor.
- Os materiais testados foram: AH26, Diaket, Kerr sealer, Mynol, N2, N2 no-lead, ProcoSol (non-staining), RC2B, Roth 801, Roth 811, Tubliseal e cimento de óxido de zinco e eugenol.
Continuando, o autor faz revelações de grande valia para qualquer estudioso das propriedades físicas dos cimentos obturadores do canal radicular. Os cimentos à base de óxido de zinco e eugenol, na sua maioria, possuem uma certa porcentagem de resina sintética ou natural.
Vários deles contém subnitrato de bismuto para acelerar o seu endurecimento, enquanto outros contém borato de sódio para retardá-lo. Há ainda aqueles outros que contém ambos os ingredientes para conseguir um balanceamento entre um tempo de endurecimento muito rápido e outro muito lento. Nesse estudo, não houve correlação entre o tamanho das partículas e o tempo de endurecimento.
Quanto menor o tamanho da partícula, mais fácil é de se manipular o cimento, tomando menor tempo, e a mistura é mais suave e escoa melhor. As propriedades de escoamento de um cimento dependem em parte dos ingredientes que o compõem, e em parte do tempo de endurecimento.
- Isso é particularmente pertinente ao escoamento dos cimentos no interior do canal radicular, onde o tempo de endurecimento é grandemente acelerado, quando comparado ao tempo de endurecimento do cimento sobre a placa de vidro.
- O óxido de zinco comercial afeta variavelmente o tempo de endurecimento dos cimentos, dependendo do método da sua preparação química e da sua fonte de obtenção – se mineral ou a partir de misturas.
A absorção do vapor do ar, tanto pelo óxido de zinco como pelo cimento obturador do canal, acelerará o tempo de endurecimento da mistura. Esse tempo não apresenta relação com o mesmo tempo medido no interior do canal radicular. Não apenas a temperatura e a umidade da boca aceleram o endurecimento do cimento no interior do canal, mas a pouca espessura do filme do cimento desempenha um papel importante.
Um cimento que endurece no interior do canal radicular em poucos minutos pode ser um ponto desfavorável para o operador que necessitar de ajustes na obturação. Por outro lado, um cimento que endurece muito lentamente pode irritar os tecidos periapicais, devido a um excesso de eugenol que resulta em uma quelação incompleta ou pode servir de causa da contração do cimento.
Segundo GROSSMAN, o tempo de endurecimento ideal, se é que ele existe, ainda não foi determinado. Concluindo, ele acha que as informações do seu trabalho podem ajudar o dentista clínico-geral ou o endodontista a entender melhor o material que estão utilizando.
GROSSMAN (1982) determinou o tempo de endurecimento do cimento que introduziu em 1974, porém com modificações no líquido. Ele substituiu o eugenol por outros óleos essenciais de anethole, erva-doce, eucaliptol e óleo de pimenta em folhas. Este último foi o único a possibilitar a formação de um cimento que apresentou resultados que o compararam favoravelmente ao cimento manipulado com o eugenol, podendo assim ser considerado o seu substituto.
GROSSMAN (1982) ressaltou a importância do conteúdo resinoso dos cimentos, escrevendo poder ele influenciar o tempo de endurecimento desses materiais e afetar os tecidos periapicais. Assim, o autor realizou um estudo para determinar o pH de seis resinas, naturais e sintéticas, e também para determinar o efeito dessas substâncias sobre o tempo de endurecimento dos cimentos obturadores.
As resinas estudadas foram: Amend, Hakusui, Penresina, Primavera, Staybelite e WW. A adição de resina ao pó de óxido de zinco deu a ele corpo e consistência, e permitiu ao material endurecer após decorrido um tempo razoável. O cimento de óxido de zinco e eugenol sem resina não endureceu em 24 horas e, após o endurecimento, era friável.
Geralmente, quanto menor o pH da resina, menor o tempo de endurecimento observado. Segundo o autor, sabia-se que os ácidos aceleram o tempo de endurecimento do cimento de óxido de zinco e eugenol. O ácido benzóico e o acetato de zinco têm sido recomendados como aceleradores do tempo de endurecimento.
Entretanto, o fato de que a adição de uma resina ao cimento obturador do canal à base de óxido de zinco e eugenol afeta o tempo de endurecimento, acelerando-o ou retardando-o, não tinha sido relatado na literatura até então. SAVIOLI (1992) estudou as relações existentes entre cada um dos componentes químicos do pó do cimento do tipo Grossman e as propriedades físicas: escoamento, tempo de endurecimento, estabilidade dimensional, solubilidade e desintegração, espessura do filme e radiopacidade.
A especificação seguida para os testes foi a de número 57 da American Dental Association (1983). Para isso, aviaram-se sete fórmulas diferentes, iniciando-se com o óxido de zinco puro, acrescentando-se as seguintes substâncias químicas: tetraborato de sódio anidro, resina natural, subcarbonato de bismuto, sulfato de bário e, por fim, o cimento cuja fórmula é exatamente a proposta por GROSSMAN (1974).
Segundo o autor, a resina natural é um excelente acelerador do tempo de endurecimento e responsável pelo aumento do escoamento, bem como pela expansão do cimento. O tetraborato de sódio é responsável pelo aumento da solubilidade e desintegração do cimento de óxido de zinco e eugenol. O subcarbonato de bismuto é muito superior ao sulfato de bário como agente radiopaco e, ainda, possibilita a obtenção de um cimento obturador de canais radiculares com menor alteração dimensional, menor solubilidade, bom escoamento, boa espessura do filme e tempo de endurecimento normal.
Os cimentos que continham apenas o subcarbonato de bismuto ou somente o sulfato de bário como agente radiopaco, ou ainda esses dois elementos balanceados, em iguais proporções, apresentaram propriedades físicas que se enquadram nas exigências da Especificação 57 da American Dental Association (1983).
SILVA (1992) estudou as propriedades físicas dos cimentos à base de óxido de zinco e eugenol presentes no mercado nacional, cujas fórmulas seguem aquelas preconizadas por GROSSMAN (1958 e 1974). Para o estudo, o autor seguiu a Especificação Número 57 da American Dental Association e analisou as seguintes propriedades: escoamento, tempo de trabalho, tempo de endurecimento, espessura do filme, estabilidade dimensional, solubilidade e desintegração e radiopacidade.
SOUSA NETO (1994) pesquisou os cimentos nacionais do tipo GROSSMAN a fim de determinar a presença de óleo de amêndoas doces adicionado ao eugenol, ou se este óleo era substituído por algum óleo alternativo. Analisou-se também o efeito da adição de óleos vegetais (amêndoas doces, soja, milho e rícino) ao eugenol sobre as propriedades físico-químicas dos cimentos testados.
- Para a análise, usou-se a Especificação 57 da ADA.
- Foram analisadas a viscosidade e o pH dos líquidos que seriam submetidos aos testes das propriedades físicas, verificando-se que a adição de óleos vegetais ao eugenol provoca aumento da viscosidade ao líquido, e este fator interfere nos resultados dos testes de escoamento e espessura do filme do cimento.
O estudo das propriedades físico-químicas dos cimentos tipo GROSSMAN obtidos a partir de um líquido composto de eugenol (5 partes) e óleos vegetais (1 parte) evidenciou que o escoamento, o tempo de trabalho, a espessura do filme e a solubilidade e desintegração apresentam valores acima daqueles aceitos pela Especificação 57 da ADA.
A utilização apenas do eugenol para o preparo do cimento tipo GROSSMAN favorece a obtenção de um material com propriedades físico-químicas bem superiores àquelas dos cimentos obtidos a partir da mistura de eugenol + óleos vegetais. SILVA et al. (1994) estudaram as seguintes propriedades físicas dos cimentos obturadores do canal radicular do tipo GROSSMAN: estabilidade dimensional, solubilidade e desintegração e radiopacidade.
Usou-se, como guia, a Especificação 57 para materiais obturadores endodônticos da American Dental Association (1983). SAVIOLI et al. (1994) estudaram a influência de cada componente químico do cimento de GROSSMAN (1974) sobre as seguintes propriedades físicas: escoamento, tempo de endurecimento e espessura do filme, baseadas na Especificação 57 da ADA.
- Aviaram-se sete fórmulas diferentes a partir do óxido de zinco puro até a fórmula proposta por GROSSMAN (1974).
- Observou-se que a resina natural é acelerador do tempo de endurecimento e responsável pelo escoamento.
- O tetraborato de sódio anidro funciona como retardador da reação química entre o óxido de zinco e eugenol, mas não consegue realizar essa função quando na presença de resina natural.
A espessura do filme só é obtida quando a proporção do óxido de zinco e a resina natural é de 100:65. SILVA et al. (1994) estudaram o tempo de endurecimento e a espessura do filme dos cimentos obturadores do canal radicular presentes no mercado brasileiro, das marcas FORP-USP, Grossman, Fillcanal, Endofill e Inodon.
- Utilizou-se a Especificação 57 da ADA como guia.
- Os tempos de endurecimento dos cimentos variaram, indo de muito curto (Inodon, 14 minutos) a extremamente longo (Fillcanal, 3 horas e 35 minutos).
- As espessuras do filme dos cimentos testados estão de acordo com a especificação seguida, ou seja, foram menores que 50 micrometros, com exceção do Inodon, que apresentou espessura do filme de 70 micrometros.
SILVA et al. (1995) estudaram o escoamento e o tempo de trabalho dos cimentos obturadores do canal radicular do tipo Grossman presentes no mercado odontológico brasileiro das marcas FORP-USP, Grosscanal, Fillcanal, Endofill e Inodon. Para a realização deste trabalho, usou-se como guia a Especificação 57 da ADA.
- Todos os cimentos estudados apresentaram escoamento compatível com a especificação seguida, com valores que variaram de 27 a 42 mm.
- Quanto aos seus tempos de trabalho, os cimentos não puderam ser enquadrados nas exigências da ADA, pois os seu fabricantes nada informam a esse respeito.
- Os tempos de trabalho aferidos variam de 4 a 6 minutos, sendo os valores menores apresentados pelos cimentos Grosscanal e Fillcanal.
SAVIOLI et al. (1995) estudaram a influência de cada componente químico do cimento proposto por GROSSMAN sobre a relação pó/líqüido e o tempo de espatulação obtidos para atingir a consistência clínica ideal. Para se avaliar qual a influência que cada componente do pó do cimento tem sobre a relação pó/líqüido, aviaram-se sete fórmulas diferentes, acrescentando-se ao óxido de zinco puro os demais componentes da fórmula. CIMENTOS QUE CONTÊM HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Os cimentos obturadores de canais radiculares, que contêm hidróxido de cálcio nas suas fórmulas, são os mais recentes dentre os cimentos endodônticos. Sem dúvida, eles vieram preencher os anseios dos profissionais que desejavam um cimento obturador que apresentasse as propriedades biológicas do hidróxido de cálcio.
- No mercado nacional, encontram-se à disposição dos profissionais cimentos endodônticos contendo hidróxido de cálcio e, dentre eles, podem-se citar o SEALER 26, o CRCS, o SEALAPEX e, mais recentemente, o APEXIT,
- Inúmeras pesquisas referentes às propriedades biológicas dos cimentos endodônticos contendo hidróxido de cálcio, foram realizadas (HOLLAND & SOUZA, 1983; YESILSOY et al, 1988; LEAL et al, 1988; TRONSTAD et al, 1988; SONAT et al, 1990).
Todos os pesquisadores acima citados verificaram que o SEALAPEX é um cimento com excelentes propriedades biológicas. Pesquisadores como HOVLAND & DUMSKA (1985), ALEXANDER & GORDON (1985), LIM & TIRDMARSH (1986), ROTHIER et al (1987), LEAL et al (1988) estudaram, com métodos diferentes, a capacidade seladora do SEALAPEX e todos revelaram informações satisfatórias sobre este material.
As propriedades físicas dos cimentos contendo hidróxido de cálcio, de acordo com a Especificação 57 da American Dental Association, foram pouco estudadas (HYDE, 1986 e WENNBERG & ØRSTAVIK, 1990). HYDE (1986) verificou que o SEALAPEX apresentava alto grau de solubilidade e desintegração e não possibilitava a aferição do teste de adesão, pela dificuldade que este cimento tem de endurecer.
WENNBERG & ØRSTAVIK (1990) verificaram que o SEALAPEX apresentou menor adesividade do que o CRCS. Eles observaram que a remoção da “smear-layer” não proporcionava aumento da adesividade do SEALAPEX à dentina. Os fabricantes do SEALAPEX e do CRCS não indicam, nas bulas, a concentração dos componentes químicos desses cimentos.
FIDEL (1993) estudou, à luz da Especificação 57 da ADA, as propriedades físicas de alguns de alguns cimentos obturadores de canais radiculares contendo hidróxido de cálcio em suas fórmulas: SEALER 26, CRCS, SEALAPEX, APEXIT e um cimento experimental, o PR-SEALER. O cimento FILLCANAL foi pesquisado com o intuito de compará-lo com outros cimentos do mesmo tipo (CRCS e PR-SEALER).
O teste do pH foi baseado no método empregado por HYDE (1986) e o teste de adesividade foi baseado no método de GROSSMAN (1976), com ligeiras modificações. Todos os cimentos testados apresentaram escoamentos compatíveis com a especificação seguida, com valores que variaram de 28 a 47 milímetros.
- Em relação ao tempo de trabalho, os cimentos não puderam ser classificados por causa da omissão de informações dos fabricantes.
- O cimento CRCS foi o único a apresentar tempo de endurecimento de acordo com o informado pelo fabricante.
- O SEALAPEX e o SEALER 26 apresentaram tempos de endurecimento longos, ou seja, 45 horas e 34 minutos para o primeiro e 41 horas e 22 minutos para o segundo.
Quanto à espessura do filme, apenas o SEALER 26 não preencheu as exigências da especificação seguida. Os cimentos FILLCANAL e SEALAPEX apresentaram solubilidades e desintegrações superiores às permitidas. A maioria dos cimentos testados apresentou expansão e preencheu as normas da especificação seguida.
- A exceção foi o SEALAPEX, que se desintegrou, impossibilitando a realização do teste.
- As radiopacidades de todos os cimentos testados apresentaram-se aceitáveis, superiores a 4 milímetros de alumínio.
- O SEALAPEX e o SEALER 26 foram os que apresentaram as mais baixas radiopacidades.
- Todos os cimentos testados possibilitaram mensurações de suas adesividades à dentina.
Os cimentos FILLCANAL, SEALAPEX e APEXIT exibiram as menores adesividades. Todos os cimentos testados apresentaram-se com pH alcalino, não só imediatamente após a espatulação, como após decorrido o tempo de experimento, ou seja, sete dias após os seus endurecimentos.
- FIDEL (1993) após seus experimentos sugere aos fabricantes dos cimentos SEALAPEX e SEALER 26 modificações em suas fórmulas.
- O SEALAPEX deve ganhar uma estrutura de cimento mais coesa, que não apresente alta solubilidade e desintegração e maior radiopacidade.
- O SEALER 26 deveria ser produzido com partículas mais finas para propiciar menor espessura do filme e, também, deveria ser aumentada sua radiopacidade.
O PR-SEALER, apesar de preencher as normas da especificação seguida, deveria ter reduzido o seu grau de solubilidade e desintegração. Isto pode ser realizado, desde que diminua a quantidade de tetraborato de sódio anidro colocado na sua fórmula, pois esta substância é bastante solúvel.
- Na formulação deste cimento, deveria ser aumentada a concentração de hidróxido de cálcio, para que ele forneça um pH mais alcalino ao meio.
- FIDEL et al.
- 1994) estudaram a adesividade de vários cimentos que contêm hidróxido de cálcio em suas composições: SEALER 26, CRCS, Apexit e Sealapex, utilizando o Fillcanal como controle.
A adesão à dentina com e sem o uso de EDTA foi mensurada. O Sealapex e o Apexit apresentaram as menores adesividades. A aplicação do EDTA à dentina aumentou a adesão do cimento à superfície, com exceção do cimento Sealapex. FIDEL et al. (1994) estudaram a solubilidade e desintegração dos cimentos endodônticos que contêm hidróxido de cálcio.
Os cimentos testados foram: Sealer 26 (Dentsply), CRCS (Higienic), Sealapex (Kerr) e Apexit (Vivadent). Utilizou-se a Especificação 57 da ADA como guia. Os resultados mostraram que o Sealer 26 e o Apexit apresentaram como os menos solúveis, seguidos pelo CRCS e pelo Sealapex. FIDEL et al. (1995) estudaram o pH dos cimentos endodônticos SEALER 26, APEXIT, CRCS e SEALAPEX, todos contento hidróxido de cálcio em suas fórmulas.
Para isso, elaboraram-se corpos de prova que foram armazenados durante uma semana, em frascos contendo 50 ml de água destilada e deionizada. Em seguida, determinaram-se os valores de pH. Todos os cimentos testados apresentaram pH alcalino. FIDEL et al. (1995) estudaram as alterações dimensionais de alguns cimentos obturadores de canais radiculares que contêm hidróxido de cálcio em suas fórmulas: SEALER 26, CRCS, PR-SEALER, APEXIT E SEALPEX.
Constatou-se que o cimento SEALAPEX não resistiu ao experimento, desintegrando-se; todos os cimentos sofreram ligeira expansão, com os maiores índices sendo encontrados com o PR-SEALER e os menores com o SEALER 26. Os testes seguiram a Especificação 57 da ADA. FIDEL et al. (1995) estudaram o tempo de endurecimento dos seguintes cimentos endodônticos que contêm hidróxido de cálcio em suas fórmulas: APEXIT, SEALAPEX, CRCS e SEALER 26, seguindo a Especificação 57 da ADA.
O cimento CRCS evidenciou um tempo de endurecimento de 23 minutos; o APEXIT, 1 hora e 30 minutos, o SEALER 26, 41 horas e 22 minutos e o SEALAPEX, 45 horas e 34 minutos. CIMENTO DE RICKERT RICKERT (1927) mostra-se preocupado com os problemas que afligem a nossa profissão. Em relação à obturação do canal radicular, o autor comenta sobre a necessidade imediata, com evidências inquestionáveis, de se melhorar a técnica de obturação do canal radicular.
Caso contrário, deveríamos abandonar a prática profissional. O autor, nesse mesmo documento, registra a composição da massa após o endurecimento do cimento obturador do canal radicular que ele utilizava: Prata = 24,74 % Óxido de zinco = 34,00 % Bi-iodo de bi-timol (Aristol) = 10,55 % Oleoresinas = 30,71 % SILVA, J.R.S (1995) avaliaram as propriedades físicas dos cimentos endodônticos Endobalsam e N-Rickert, e o grau de selamento apical pela infiltração do corante azul de metileno.
Os resultados demostraram que a propriedade escoamento cumpriram com as especificação da ADA. Com relação ao tempo de trabalho e espessura do filme, o cimento N-Rickert mostrou valores maiores, mas não cumpriu com a especificação da ADA. Tanto o N-Rickert com o endosalm estavam dentro das especificação da ADA.
- O selamento marginal apical, os espécimes obturados com o emprego do cimento endosalm apresentaram valores maiores de infiltração comparado com os obturados com o N-Rickert.
- O cimento de RICKERT acrescido de delta hidrocortisona a 2% (N-RICKERT), exige uma manipulação correta como fator decisivo para obtenção de todas as suas propriedades físicas e biológicas.
Calcula-se, inicialmente, as proporções de pó e liquido, que segundo SAMPAIO (1972) é de 0,1g de pó para cada gota de liquido. A placa de vidro para espatular o cimento de N-RICKERT deve possuir superfície áspera. A espatulação inicia-se incorporando pequenas porções de pó ao liquido e, através de amplos e vigorosos movimentos, distribui-se a mistura em toda superfície da placa.
A razão disso é obter a trituração dos cristais de prata precipitada e desta forma conseguir um massa de consistência plástica e semi-fluída. A espatulação estará concluída no momento em que tocando-se com a espátula na placa, obtem-se um fio de pasta que se distende, sem rompimento, da espátula à placa “ponto de fio”.
O cimento RICKERTIN, produzido pela PRODONTO LTDA, não contém prata precipitada e sim, prata coloidal em sua composição, portanto é mais fácil de espatular. O procedimento de espatulação é semelhante ao cimento de GROSSMAN. RESINAS PLÁSTICAS: Resinas Epoxi AH-26 ( DE TREYY SUIÇA) É uma resina epoxi também chamada de resina etoxilina, contém macromoleculas alifáticas aromáticas que devem ser unidas entre si por um catalisador. O AH-26 foi introduzido na endodontia por SCHROEDER (1957).
A primeira fórmula proposta foi a seguinte: Pó- Prata em pó = 10% Óxido de bismuto = 60% Dióxido de titanio = 5% Hexametilenotetramina = 25% Resina: bisfenol A A prata entrou nesta fórmula como agente anti-séptico, o óxido de bismuto, como radiopacificador, o dioxido de titânio, como agente de carga e clarificador, o hexametilenotetramina como catalisador da reação de polimerização.
A proporção adequada para a mistura deste cimento é de duas partes de pó para uma parte de resina. A temperatura corporal, o AH-26 endurece entre 24 e 48 horas, SHOROERDER (1957). A radiopacidade do AH-26 é boa em virtude do alto peso atômico de seus componentes ( prata 107, bismuto 209, titânio 47,9).MC COMB & SMITH (1976), em uma análise comparativa de radiopacidade dá ao AH-26 o segundo lugar em dez cimentos analisados.
- BERBET (1978), aconselha agregar 20% de hidróxido de cálcio ao pó do AH-26 para aumentar o índice de tolerância tecidual do material.
- O AH-26 teve sua fórmula modificada, pois foi removida a prata e o óxido de titanio de sua composição ficando do seguinte modo: AH-26 SILVER FREE (SEM PRATA) Pó: Óxido de bismuto 75% Hexamemetilenotetramina 25% Resina: bisfenol A O AH-26 foi registrado no Brasil pela firma Prodonto Ltda, com a formula sem prata.
ROPER (1996) estudou a infiltração de corante em diferentes marcas de cimentos obturadores de canais radiculares onde usou-se cones de guta-percha e técnica de condensação lateral. Os dentes foram diafanizados para permitir a visualização da penetração do corante.
- Os resultados evidenciaram que a infiltração ocorrida nos cimentos sealer 26, Tubliseal e AH Plus mostraram resultados estatisticamente semelhantes com os menores resultados de infiltração apical.
- Ocimento Roth 511 mostrou os maiores resultados de infiltração.
- DIAKET A (ESPE GERMANY) É uma resina polivinílica em um veiculo policetônico com hexaclorofeno como anti-séptico.
Este produto foi preconizado por SCHMITT (1951). composição: Pó- Fosfato de bismuto 2% Óxido de zinco 98% Resina- hexaclorofeno, diclorodifeno, trietanolamina, acetofenona de propionilo, Ácido caproico, acetato de vinil e cloreto de vinil. RESINAS HIDRÓFILAS: HYDRON.
- É uma resina hidrófila acrílica e foi introduzida em Endodontia em 1975.
- A obturação dos canais radiculares com Hydron se realiza levando o material com auxilio de um sistema de injeção com seringa empregando agulha de calibre correspondente ao último instrumento utilizado na preparação do canal radicular.
composição: Pó- Sulfato de bário 99,5% Peróxido de benzoila 0,5% Resina-poli(2 hidroxietilmetacrilato) GUTA PERCHA MODIFICADA A guta percha pode ser adicionada a solventes formando uma massa homogênea e, essa massa de guta percha preparada com solventes tais como, clorofórmio e eucaliptol foi utizado para obturar canais radiculares. CALLAHAN (1912) introduziu a guta percha dissolvida em clorofórmio como uma técnica de obturar canais radiculares. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ABRAHAM, C. Rhizophor, an antiseptic, impregnated vegetable fiber point for the convenient filling of root-canals.D. Cosmos, v.57, n.11, p.1302 Nov.1915. AMERICAN DENTAL ASSOCIATION Specification N.57 for Endodontic filling materials.1983.
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Porque o cimento óxido de zinco e eugenol não pode ser utilizado em conjunto com a resina composta?
Influence of eugenol on the microhardness of composite resin using current bonding systems – O objetivo deste trabalho foi avaliar, in vitro, se a utilização do cimento de óxido de zinco e eugenol exerce influência na microdureza da restauração de resina composta (Z100) realizada com dois sistemas adesivos (Scotchbond Multi-Purpose Plus® – sistema que remove o “smear layer”, e o Clearfil Liner Bond 2® – adesivo que promove o tratamento do “smear layer”, sem removê-lo totalmente).
- Para isto, foram utilizados 40 molares humanos hígidos que foram divididos igualmente em 4 grupos.
- Para cada adesivo havia um grupo controle (sem óxido de zinco e eugenol) e outro onde foram realizadas e removidas as restaurações provisórias com cimento de óxido de zinco e eugenol.
- Após sete dias de armazenamento em estufa a 37ºC, os dentes foram cortados e mediu-se a microdureza da resina composta na região a 0,3 mm da interface dente-restauração em um microdurômetro SHIMADZU HMV 2000, com ponta penetradora Knoop de 50 gramas por 45 segundos.
Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente pela ANOVA (alfa = 1%), e verificou-se não haver diferença estatisticamente significante na microdureza da resina composta entre os grupos estudados. Adesivos dentinários; Cimento de óxido de zinco e eugenol; Resinas compostas The zinc oxide-eugenol cement is still widely used as a temporary restorative material.
- Its use is known, however, to disturb the curing process of composite resins used in the final restoration.
- Nevertheless, with the development of dentin bonding systems, total etch is used to remove or treat the smear layer before the construction of the composite resin restoration.
- The purpose of this study was to evaluate if the zinc oxide-eugenol cement influenced the microhardness of composite resin (Z100) restorations used in association with either one of two bonding systems (Scotchbond Multi-Purpose Plus® and Clearfil Liner Bond 2®).
Forty molars were divided into four groups. For each bonding material there was a control group that did not receive cement and a group that received a temporary zinc oxide-eugenol restoration that was removed after seven days. The specimens were stored in a dry heat sterilizer at 37ºC, for seven days before the sectioning procedure.
- Microhardness was measured 0.3 mm far from the tooth-restoration interface by means of a SHIMADZU HMV 2000 apparatus, with a Knoop hardness tip of 50 g, for 45 seconds.
- Statistical analysis of the results was performed using ANOVA (alpha = 1%) and revealed no statistically significant differences in the microhardness of the composite resin, among the studied groups.
Dentin-bonding agents; Zinc oxide-eugenol cement; Composite resins Dentística Influência do eugenol na microdureza da resina composta utilizando sistemas adesivos atuais Influence of eugenol on the microhardness of composite resin using current bonding systems André Rubio de SOUZA * * Estagiários Didáticos da Disciplina de Dentística Operatória; **Professora Doutora; ***Professor Associado Departamento de Dentística da FOUSP.
Fernanda Bernardo de MELLO * * Estagiários Didáticos da Disciplina de Dentística Operatória; **Professora Doutora; ***Professor Associado Departamento de Dentística da FOUSP. Míriam Lacalle TURBINO ** * Estagiários Didáticos da Disciplina de Dentística Operatória; **Professora Doutora; ***Professor Associado Departamento de Dentística da FOUSP.
Michel Nicolau YOUSSEF *** * Estagiários Didáticos da Disciplina de Dentística Operatória; **Professora Doutora; ***Professor Associado Departamento de Dentística da FOUSP. SOUZA, A.R.; MELLO, F.B.; TURBINO, M.L.; YOUSSEF, M.N. Influência do eugenol na microdureza da resina composta utilizando sistemas adesivos atuais.
Pesqui Odontol Bras, v.14, n.3, p.237-242, jul./set.2000. O objetivo deste trabalho foi avaliar, in vitro, se a utilização do cimento de óxido de zinco e eugenol exerce influência na microdureza da restauração de resina composta (Z100) realizada com dois sistemas adesivos (Scotchbond Multi-Purpose Plus ® sistema que remove o smear layer, e o Clearfil Liner Bond 2 ® adesivo que promove o tratamento do smear layer, sem removê-lo totalmente).
Para isto, foram utilizados 40 molares humanos hígidos que foram divididos igualmente em 4 grupos. Para cada adesivo havia um grupo controle (sem óxido de zinco e eugenol) e outro onde foram realizadas e removidas as restaurações provisórias com cimento de óxido de zinco e eugenol.
Após sete dias de armazenamento em estufa a 37ºC, os dentes foram cortados e mediu-se a microdureza da resina composta na região a 0,3 mm da interface dente-restauração em um microdurômetro SHIMADZU HMV 2000, com ponta penetradora Knoop de 50 gramas por 45 segundos. Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente pela ANOVA (a = 1%), e verificou-se não haver diferença estatisticamente significante na microdureza da resina composta entre os grupos estudados.
UNITERMOS: Adesivos dentinários; Cimento de óxido de zinco e eugenol; Resinas compostas. INTRODUÇÃO Em 1955, BUONOCORE 1 introduziu a técnica de condicionamento ácido de esmalte nos procedimentos restauradores para melhorar a adesividade das resinas acrílicas.
Com o surgimento das resinas compostas que, utilizadas juntamente com os adesivos, apresentavam ótima retenção às paredes tanto de esmalte quanto de dentina promoveu-se uma grande mudança nos conceitos de restauração, uma vez que possibilitava preparos mais conservadores evitando desgaste de dente sadio.
Atualmente, a proposta da Odontologia Restauradora está baseada em dois princípios fundamentais: vedamento canalicular e vedamento marginal. Isto é possível em função do condicionamento ácido total, ou seja, da dentina e do esmalte, associado ao uso dos sistemas adesivos.
- A remoção do esfregaço elimina o substrato orgânico, diminui o número de bactérias na microfissura entre o dente e a restauração, reduzindo assim a possibilidade de problemas pulpares 3,4,
- A técnica adesiva foi padronizada pela maioria dos fabricantes na seguinte seqüência: condicionamento ácido total (geralmente ácido ortofosfórico a 37%), uso do primer (preparador de dentina) e finalmente do adesivo.
Um exemplo comercial é o sistema adesivo Scotchbond Multi-Purpose Plus ® que, com o condicionamento ácido total, remove toda camada de esfregaço e dissolve o componente inorgânico da dentina inter- e peritubular, resultando na exposição da porção orgânica da dentina, constituída basicamente por fibras colágenas da porção intertubular 14,
O primer, utilizado após a lavagem do ácido, condiciona as fibras colágenas da dentina, as quais ficam sem suporte, e possibilita a impregnação dessa dentina pelo adesivo 12, Este penetra no interior do túbulo dentinário envolvendo as fibras colágenas e ao ser polimerizado apresenta-se na forma de prolongamentos de resina.
Isto resulta na formação de uma zona de transição descrita pela primeira vez por NAKABAYASHI et al.13 (1982) como a camada híbrida: Entrelaçamento definitivo entre o adesivo e as fibras colágenas da dentina. A dentina fica reforçada pelo adesivo, constituindo uma barreira à penetração de bactérias.
- Atualmente, alguns fabricantes apresentam sistemas adesivos do tipo simplificados, que concentram em um só frasco o primer e o adesivo.
- Outros, o ácido e o primer como por exemplo, o Clearfil Liner Bond 2 17,19,
- Na maioria dos procedimentos restauradores, a restauração é completada na mesma sessão, entretanto, algumas vezes é necessária a colocação de restaurações provisórias 9,
Dentre os materiais restauradores para este fim, destaca-se o cimento de óxido de zinco e eugenol que tem como características favoráveis ao seu uso a boa adaptação marginal por curto período de tempo, biocompatibilidade e propriedades anódinas. O mecanismo de reação de presa desse cimento não é muito bem conhecido, mas sabe-se que da combinação do óxido de zinco (pó) com o eugenol (presente no líquido) forma-se o eugenolato de zinco acrescido de partículas de óxido de zinco que não reagiram, além de eugenol livre em pequena quantidade 18,
- Esse eugenol remanescente na cavidade pode, segundo GANSS 5 (1998), LÓSSIO 8 (1987) e PAIVA 15 (1993), interferir na polimerização das resinas.
- O objetivo deste trabalho foi verificar, simulando-se situações clínicas, se com a utilização dos sistemas adesivos, que tratam ou removem o esfregaço dentinário, ocorre a remoção do eugenol que possa estar no interior dos túbulos dentinários, ou se os possíveis resíduos que restaram após o condicionamento influenciam a polimerização da resina composta.
Tal fato foi averiguado por meio da medida da microdureza da resina com penetrador Knoop de um microdurômetro. MATERIAL E MÉTODOS Selecionaram-se 40 dentes humanos entre o grupo dos molares, hígidos, extraídos por razões diversas. Os dentes foram acondicionados por pelo menos 72 horas em potes de vidro contendo soro fisiológico a temperatura ambiente.
As raízes foram removidas com o auxílio de discos de carborundum acoplados ao micromotor. As coroas clínicas foram incluídas em fôrmas de gelo (cada forma medindo 4,5 cm de comprimento x 3,0 cm de largura x 3,5 cm de altura). Inicialmente, foram feitas linhas de orientação com caneta de retroprojetor que delimitavam até que altura da fôrma a resina acrílica ativada quimicamente (RAAQ) deveria ser colocada, precedida do isolante vaselina.
Em seguida, as coroas foram colocadas no centro das formas, com o sentido mésio-distal paralelo ao maior comprimento destas. Após a polimerização da RAAQ e remoção das cubas de gelo, obteve-se o corpo-de-prova final. Em todas as coroas, foram realizados preparos classe V com o auxílio de pontas diamantadas nº 2.094.
Os preparos foram realizados na face vestibular dos dentes ( Figura 1 ) e apresentavam 3,0 mm de profundidade conseguida com demarcação realizada na parte ativa da ponta, de tal forma que a profundidade dos preparos foi sempre a mesma. O formato circular das cavidades apresentava 3,0 mm de diâmetro conferido com o auxílio de um paquímetro.
Após a realização das cavidades, os corpos-de-prova foram lavados com tergentol, água e secos por meio de bolinhas de algodão. Eles foram divididos em 4 grupos com 10 espécimes, servindo como controles os dois primeiros grupos. O grupo I recebeu restaurações com resina composta Z100 (cor A2) após tratamento com o sistema adesivo Scotchbond Multi-Purpose Plus.
- A resina composta foi colocada em pequenas porções na cavidade (técnica incremental Davidson e Dee Gee, 1984) e fotopolimerizada por 40 segundos para cada passo, com um aparelho Translux ajustado em 400 mW/cm 2,
- Dez corpos-de-prova foram restaurados imediatamente com o compósito (grupo controle).
- Os outros 10 receberam restaurações com cimento de óxido de zinco e eugenol antes de serem restaurados definitivamente (grupo experimental).
O grupo II teve o mesmo procedimento utilizado no grupo I com a mudança do sistema adesivo que neste grupo foi o Clearfil Liner Bond 2. Em todos os grupos, as restaurações permaneceram 8 dias em estufa a 37ºC. Após esse tempo, nos dois grupos experimentais o cimento de óxido de zinco e eugenol foi removido com a mesma ponta que foi utilizada para realização dos preparos, mas acoplada a um adaptador para contra-ângulo, com o objetivo de diminuir a velocidade facilitando o controle da remoção.
Após a remoção do óxido de zinco, as cavidades foram restauradas com resina composta. Os grupos, antes de serem restaurados com resina, receberam tratamento, conforme especificação do fabricante, com os sistemas adesivos Scotchbond Multi-Purpose Plus grupo I e Clearfil Liner Bond 2 grupo II. No grupo II, foi misturada uma gota do primer A com o B; a mistura foi aplicada na cavidade com pincéis nº 1 (em esmalte e dentina) e após 30 segundos receberam leves jatos de ar a distância por 5 segundos; em seguida, o adesivo foi levado à cavidade também com pincel nº 1 abrangendo esmalte e dentina e fotopolimerizado por 20 segundos.
Nos grupos em que foi utilizado o sistema Scotchbond, fez-se ataque ácido no esmalte e dentina por 15 segundos, lavagem por 15 segundos com água e secagem com jato de ar a distância por 5 segundos deixando a superfície ligeiramente úmida a fim de melhorar a adesão; aplicou-se o primer e secou-se com jatos de ar a distância por 5 segundos; em seguida, foi feita aplicação do adesivo e fotopolimerização.
- Em ambos os grupos, a fotopolimerização foi realizada pelo aparelho Translux com intensidade luminosa de 400 mW/cm 2,
- Após 24 horas, os corpos-de-prova foram seccionados com disco de diamante do micrótomo ( Figura 2 ), para que se pudesse medir a dureza da polimerização da resina.
- Para que este corte fosse realizado, os corpos foram marcados com riscos de orientação que passavam pela coroa e restauração (seguindo o sentido cérvico-oclusal) na sua porção central.
Após a realização deste corte, conseguiram-se duas metades dos corpos-de-prova, sendo que uma delas foi desprezada. As outras metades receberam polimento no aparelho Politrix-ECOMET 3 nas superfícies que entraram em contato com o disco de diamante do micrótomo.
Foram utilizadas 3 granulações diferentes de lixa que foram utilizadas da maior para a menor abrasividade. As superfícies polidas facilitavam a medição da microdureza Knoop da restauração na região próxima à área de união dente-restauração. Em seguida, os corpos-de-prova foram levados ao microdurômetro SHIMADZU HMV 2000 adaptados a uma Morsa Universal Ajustável (SHIMADZU).
A microdureza dos compósitos foi medida com o penetrador Knoop do microdurômetro com carga de 50 gramas por 45 segundos. Esta medida foi realizada no terço central da restauração em três pontos distintos e distando 0,3 milímetros da linha de união dente-restauração.
- Os resultados obtidos nos dois grupos foram tabelados e comparados após análise estatística.
- RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram feitas três medidas distintas da microdureza Knoop em cada corpo-de-prova obtendo-se 120 valores da resina composta Z100.
- Dessas 3 medidas, foi feita uma média para cada espécime, resultando em 40 valores, os quais foram somados e divididos pelo número de espécimes de cada grupo (10).
Obtiveram-se assim médias gerais para cada um dos diferentes grupos e realizou-se a análise estatística ANOVA (a = 1%). As médias finais de cada grupo, bem como as suas respectivas variâncias, estão presentes nas Tabelas 1 e 2, A análise estatística foi realizada por meio de um programa denominado GMC 7.1 20, desenvolvido pelo Prof.
- Dr. Geraldo Maia Campos, da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
- O nível de significância utilizado nos testes foi de 1%, pois pequenas variações (de 0 a 2) na microdureza Knoop da resina composta foram consideradas clinicamente insignificantes.
- Estas médias gerais foram submetidas a análise estatística pela ANOVA com nível de significância de 1%.
Para isto, realizou-se o teste t e foram obtidos os resultados mostrados nas Tabelas 3 e 4, Um dos sistemas adesivos que foi utilizado neste experimento foi o Scotchbond Multi-Purpose Plus que se baseia no uso do ataque ácido total, utilizando o ácido fosfórico a 37% para promover a remoção do esfregaço, exposição de fibras colágenas e formação de prolongamentos longos.
- ELIADES et al.4 (1997) avaliaram o efeito de alguns condicionadores ácidos na morfologia dentinária, na composição molecular e no colágeno.
- Verificaram que os que removem o esfregaço afunilam os túbulos, aumentam a rugosidade intertubular e contaminam a superfície dentinária com resíduos de agentes espessantes irreversivelmente absorvidos.
Outro sistema testado, o Clearfil Liner Bond 2 tem a seguinte composição segundo REALITY 17 (1998): primer A, 2 metacriloxietilfenilfosfato; n-metacriloil-5 ácido-aminosalicílico (5-NMSA); n, n-dietanol-p-toluidina; d, l-canforoquinona; álcool etílico.
- Primer B, HEMA (hidroxietilmetacrilato); dimetacrilato hidrofílico; água.
- Quando o primer A e o B são misturados, o resultado é uma solução autocondicionante que não remove o esfregaço totalmente mas modifica-o.
- Isto contraria NAKABAYASHI et al.14 que preconizam a remoção total do esfregaço para aumentar a adesão à dentina.
Em 1994, CHIGIRA et al.3 e WATANABE et al,21 relataram as primeiras considerações sobre os adesivos autocondicionantes. O primeiro fez testes da microdureza Vickers de diferentes primers autocondicionantes, não constatando nenhuma diferença estatisticamente significante entre eles.
- Já o segundo relatou em seu experimento que, quando se utilizam primers autocondicionantes, a força de adesão fica similar à dos adesivos de passos múltiplos, tendo a vantagem de possuir em um só frasco a solução que serve tanto como condicionador quanto como primer, facilitando o seu uso.
- Soluções ácidas muito concentradas provocam grande descalcificação da dentina e, como conseqüência, grande profundidade de prolongamentos vazios.
Esta situação, de acordo com vários autores como YOUSSEF et al.22 (1998), PRATI et al.16 (1998), não é favorável, pois os adesivos não conseguem preencher toda a extensão descalcificada. Os estudos de YOUSSEF et al.22 (1998) constataram tal situação através da microscopia eletrônica de varredura.
Por outro lado, soluções ácidas mais diluídas podem provocar forças de adesão satisfatórias, como mostraram CHAN et al.2 (1997) por meio de testes de cisalhamento, que conseguiram forças de adesão por volta de 20 MPa. O conceito de que o cimento de óxido de zinco e eugenol interfere na polimerização da resina é muito antigo na Odontologia.
Sabe-se que o eugenol em contato com a resina impede a polimerização desta. Alguns autores como PAIVA; ANTONIAZZI 15 (1993) acreditam que mesmo o eugenol residual interfere na polimerização. A dureza Knoop da resina polimerizada em contato com dentina de cavidades antes preenchidas com óxido de zinco e eugenol foi verificada neste trabalho com a utilização do aparelho microdurômetro SHIMADZU HMV 2000 que possui uma ponta penetradora.
- Este aparelho foi utilizado de acordo com a técnica de TURBINO 20 (1997), ou seja, aplicação de carga de 50 g durante 45 segundos.
- Vários são os testes que podem ser realizados com o objetivo de constatar a completa polimerização das resinas.
- CHAN et al.2 (1997) utilizaram teste de cisalhamento, enquanto MATSON et al.10 (1996) usaram os testes de tração e microinfiltração.
Acreditamos que os resultados mais convincentes da interferência na polimerização das resinas podem ser alcançados por meio da avaliação da dureza destas resinas polimerizadas, com o que concordam os autores HARRINGTON et al.6 (1996) e MATSON et al.11 (1996).
- Em nossa opinião, o condicionamento ácido da dentina, que precede o uso do sistema adesivo, pode remover eventuais resíduos de eugenol existentes na cavidade, fato que contribui para que a polimerização ocorra totalmente.
- Esta hipótese é também compartilhada por outros autores como MATSON et al.11 (1996); JUNG et al.7 (1998) e GANSS et al.5 (1998).
A confrontação entre sistemas adesivos que usam condicionamento ácido total com os sistemas autocondicionantes não apresenta diferenças de comportamento, ou seja, ambos promovem condicionamento e limpeza da dentina para que não ocorra interferências na polimerização das resinas e para que efetivamente ocorra a reação de adesividade.
- CONCLUSÕES 1.
- O sistema adesivo tradicional Scotchbond Multi-Purpose e o sistema autocondicionante Clearfil Liner Bond 2 apresentam resultados semelhantes não significantes ao nível de 1% na polimerização da resina composta Z100.2.
- O condicionamento ácido usado isoladamente ou em conjunto com o sistema adesivo é suficiente para remover eventuais resíduos de eugenol da superfície dentinária.
SOUZA, A.R.; MELLO, F.B.; TURBINO, M.L.; YOUSSEF, M.N. Influence of eugenol on the microhardness of composite resin using current bonding systems. Pesqui Odontol Bras, v.14, n.3, p.237-242, jul./set.2000. The zinc oxide-eugenol cement is still widely used as a temporary restorative material.
Its use is known, however, to disturb the curing process of composite resins used in the final restoration. Nevertheless, with the development of dentin bonding systems, total etch is used to remove or treat the smear layer before the construction of the composite resin restoration. The purpose of this study was to evaluate if the zinc oxide-eugenol cement influenced the microhardness of composite resin (Z100) restorations used in association with either one of two bonding systems (Scotchbond Multi-Purpose Plus ® and Clearfil Liner Bond 2 ® ).
Forty molars were divided into four groups. For each bonding material there was a control group that did not receive cement and a group that received a temporary zinc oxide-eugenol restoration that was removed after seven days. The specimens were stored in a dry heat sterilizer at 37ºC, for seven days before the sectioning procedure.
Microhardness was measured 0.3 mm far from the tooth-restoration interface by means of a SHIMADZU HMV 2000 apparatus, with a Knoop hardness tip of 50 g, for 45 seconds. Statistical analysis of the results was performed using ANOVA (a = 1%) and revealed no statistically significant differences in the microhardness of the composite resin, among the studied groups.
UNITERMS: Dentin-bonding agents; Zinc oxide-eugenol cement; Composite resins. Recebido para publicação em 13/07/99 Enviado para reformulação em 11/02/00 Aceito para publicação em 09/03/00
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* Estagiários Didáticos da Disciplina de Dentística Operatória; **Professora Doutora; ***Professor Associado Departamento de Dentística da FOUSP.
Publicação nesta coleção 24 Nov 2000 Data do Fascículo Set 2000
Aceito 09 Mar 2000 Recebido 13 Jul 1999 Revisado 11 Fev 2000
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O que o cravo-da-índia faz no dente?
Atua contra dores e inflamações – Para começar, o cravo apresenta propriedades que auxiliam no combate a dores e inflamações. Por isso, o eugenol, ou óleo de cravo, é utilizado para amenizar esses sintomas, principalmente nos casos de dores de dente.
Quanto tempo devo ficar com o cimento cirúrgico?
Eduardo Januzzi Cuidados pós-operatórios
Realizar compressas de gelo nas 4 horas iniciais, tomando o cuidado de a cada 10 minutos de compressa em contato com a região operada, descansar outros 10 minutos, permitindo assim, a nutrição sanguínea na área. Evite cuspir e não faça bochechos com nenhuma substância nas 48 horas iniciais, para evitar uma hemorragia. Evite, também, falar em excesso nas primeiras 24 horas. Evitar sol e atividades físicas nos primeiros 7 dias. Ficar de repouso pelo menos nas primeiras 24 horas, tomando o cuidado, quando for deitar-se, de ficar com a cabeça mais elevada que o corpo (usar 3 travesseiros). Seguir, rigorosamente, a prescrição de medicamentos, conforme a receita e/ou orientações recebidas. O CIMENTO CIRÚRGICO, SE UTILIZADO, DEVE FICAR POR 7 DIAS, Após o 7º dia, deve ser retirada a sutura e o cimento cirúrgico. Neste período, se o cimento cair, ficar frouxo ou soltar por qualquer motivo, o paciente deve informar o ocorrido ou comparecer ao consultório. Em casos de hemorragia, comprimir a região com uma gaze por 5 a 10 minutos e procurar orientação comunicando o fato ao cirurgião dentista. Neste período, deve-se evitar cuspir, falar e fazer bochechos. A ESCOVAÇÃO das áreas sem cimento cirúrgico deve ser normal. Na área operada com o cimento cirúrgico, o paciente deve apenas limpar com cotonete embebido em água oxigenada de 10 volumes, Cepacol diluído (ou Periogard) ou ainda, solução de água e sal. A ALIMENTAÇÃO deve ser normal e bem feita para ajudar na recuperação do paciente. Caso tenha dificuldade para alimentar-se dê preferências para os alimentos pastosos, semi-sólidos e líquidos, nas 48 horas iniciais. EDEMA (inchaço pós-cirúrgico). A compressa de gelo ajuda nas primeiras 4 horas a evitar ou diminuir o edema. No entanto, o surgimento de algum edema é normal, pois é uma resposta de defesa do organismo. DOR. Tomar o analgésico recomendado, e nunca por um período inferior a 4/4 horas.
Em caso de dúvida ou incômodo por dor, entrar em contato o mais breve possível. : Eduardo Januzzi
Como fazer o preparo do cimento?
MISTURAR CIMENTO COLA: PROPORÇÕES – Em primeiro lugar, a primeira coisa a ter em mente são as proporções de cada um dos elementos a serem misturados. Regra geral, quatro partes de areia de cimento para uma de cimento cola (Portland ou cinza) e outra de água.
- Dependendo do tipo de cimento (alvenaria, por exemplo), a proporção pode variar, tornando-se três partes de areia para uma parte de cimento.
- A medida de cada uma dessas partes pode ser, por exemplo, uma pá.
- Sendo uma mistura proporcional, as quantidades podem ser duplicadas, triplicadas, divididas, etc.
O próximo aspeto a considerar sobre como misturar cimento cola é o método a ser usado. O tradicional é à mão, seja num balde ou no chão. Primeiro os materiais secos são misturados criando uma montanha, depois criamos um buraco no meio do cimento e, em seguida, uma pequena quantidade da água correspondente ao cimento adicionado.
Onde é utilizado o óxido de zinco?
● Revestimentos e Pinturas – O zinco é um material que apresenta alta resistência à corrosão, motivo pelo qual é uma excelente escolha para revestimentos e pinturas de uma série de ambientes que estão expostos à ação do tempo e condições extremas. O óxido de zinco pode ser usado para pintar e revestir estruturas e ambientes para que eles tenham uma camada de proteção mais resistente.
O que é óxido de zinco Odontologia?
Embalagem com 50g. – Cod. de Referência: 214741 Cód Fabricante: Escolha uma das opções abaixo para seguir com a criação da sua lista: Lista individual Você criará a sua própria lista e ficará disponível só para você. Sua lista ficará disponível só para você. Remover arquivo Tem certeza de que deseja remover o arquivo? Calcular frete e prazo A previsão de entrega inicia-se após a emissão da Nota Fiscal. * Conta com ótimo vedamento marginal. * Confeccionado com matéria-prima de qualidade para maior teor de pureza.
- Apresenta efeito isolante.
- Efeito anódino e contração mínima.
- PH praticamente neutro.
- Produto de uso exclusivo por Cirurgiões Dentistas.
- Composição: Óxido de Zinco (99 a 100,5%).
- Pó que deve ser misturado ao Eugenol (vendido separadamente), utilizado principalmente como restaurador temporário e forramento.
* Contraindicado para pessoas com relatada sensibilidade ao produto. * Certificação: ISO 9001/2000, ISO 13485/2003, CE 0120. * Registro ANVISA: 10298550062. O Óxido de Zinco é um restaurador temporário da Biodinâmica fabricado com matéria-prima de alta qualidade para proporcionar aos profissionais um material com amplo teor de pureza.
Como usar o óxido de zinco?
Como usar o Óxido de Zinco? – A pele das crianças é mais fina e sensível que a dos adultos. Ao aplicar Óxido de Zinco a preocupação mais importante é proteger a pele das crianças contra assaduras. Antes de aplicar o produto limpe bem a pele e aplique uma camada fina de Óxido de Zinco. Aplicar uma camada fina na pele após o banho e a cada troca de fraldas.
Quando usar o oze?
OZE tipo I – O OZE I é indicado para restaurações provisórias de curta duração. Além disso, tem características analgésicas (anódinas), por isso é muito usada em serviços de urgência. Antes de tudo, faça a descompactação do pó. Não há uma proporção padrão para a mistura pó-líquido do cimento odontológico OZE tipo I.
Portanto, deve ser feito de maneira empírica, de acordo com o que o odontologista observa enquanto faz a mistura. O ideal, no entanto, é que o profissional use pelo menos 3 a 4 gotas do líquido para obter uma boa quantidade de massa. Coloque tudo em cima da placa. Então, leve uma porção do pó em direção ao líquido e faça a mistura com a espátula n.º 36.
À medida que se coloca mais pó, a mistura fica mais seca. Por isso, você deve misturar e bater a ponta da espátula na placa para que a pasta se solte. O odontologista só pode parar de misturar quando a pasta tiver plasticidade suficiente apenas para fazer um rolo.
Além disso, ela não pode estar grudenta. Quando o rolo de massa estiver rachando na borda, significa que o cimento odontológico já pode ser aplicado na cavidade. Para aplicar, utilize a espátula para inserção nº1, corte um ou mais pedaços do rolinho e coloque na cavidade dental até que ela fique completamente coberta.
Para finalizar, aplique água com um tufo de algodão e a pinça — sem o líquido, o material não ocorre a reação de presa