Contents
- 1 O que quer dizer inflamação no exame de Papanicolau?
- 2 O que aparece no exame Papanicolau quando tem HPV?
- 3 Como tratar inflamação no Papanicolau?
- 4 Quais são os sintomas de inflamação no útero?
- 5 Como é o resultado de câncer no papanicolau?
- 6 O que é um epitélio escamoso?
O que é inflamação reparo?
Reparo de Tecidos: entenda mais sobre a Regeneração Tecidual – Sanar Medicina Mesmo antes do término da reação inflamatória, o corpo inicia o processo de curar a lesão e restaurar a estrutura e a função normal. Este processo é chamado de reparo de tecidos, e envolve proliferação e diferenciação de vários tipos celulares e depósito de tecido conjuntivo,
- Os defeitos do reparo de tecidos têm sérias consequências.
- De modo oposto, o depósito excessivo de tecido conjuntivo (fibrose) é também causa de anormalidades significativas.
- Portanto, os mecanismos e a regulação do processo de reparo são de grande importância fisiológica e patológica.
- A habilidade em reparar a lesão causada por lesões tóxicas e inflamação é crítica para a sobrevivência de um organismo,
A resposta inflamatória a micróbios e tecidos lesados não serve apenas para eliminar estes perigos, mas também inicia o processo de reparo. O reparo de tecidos, muitas vezes chamado de cura, se refere a restauração da arquitetura e função do tecido após a lesão, Imagem: Mecanismos de reparo tecidual: regeneração e formação de cicatriz. Fonte: Robbins, 2013
O que significa inflamação inclui reparo típico metaplasia escamosa?
A metaplasia escamosa imatura como resultado do exame citopatológico de colo uterino significa uma reparação, ou seja, decorre de lesões da mucosa do colo com exposição do estroma e pode ser originado por quaisquer agentes que determinem um processo inflamatório – como candidíase, vaginose bacteriana, etc.
O que quer dizer inflamação no exame de Papanicolau?
Exames de Rastreamento para Câncer de Colo do Útero – Instituto Oncoguia A melhor maneira de diagnosticar o câncer de colo do útero precocemente é realizar o rastreamento regular através do exame de Papanicolaou, que pode ser combinado com o teste para HPV.
- Tendo em vista que o exame Papanicolaou se tornou rotina, diagnosticar lesões pré-invasivas (pré-cânceres) de colo do útero se tornou mais comum do que o diagnóstico do câncer de colo do útero invasivo.
- A detecção precoce aumenta as chances do tratamento bem sucedido e impede que alterações precoces nas células cervicais se tornem cancerígenas.
Exame para HPV O fator de risco mais importante para o desenvolvimento do câncer de colo do útero é a infecção pelo HPV. Os médicos podem testar os tipos de HPV (como de alto risco) com maior probabilidade de provocar o câncer de colo do útero procurando por pedaços de seu DNA nas células cervicais.
- O exame do HPV pode ser realizado em combinação com o Papanicolaou para rastreamento do câncer de colo do útero. Recomenda-se essa combinação para mulheres com 30 anos ou mais. O exame do HPV não é indicado para o rastreamento do câncer de colo do útero em mulheres com menos de 30 anos, porque na faixa etária dos 20 anos as mulheres que são sexualmente ativas têm muito mais chances (do que as mulheres mais velhas) de ter uma infecção por HPV que desaparecerá por si só. Para essas mulheres mais jovens, os resultados desse teste não são tão significativos e podem ser mais confusos.
- O exame do HPV também pode ser feito usado em mulheres com resultados anormais no exame de Papanicolaou para verificar se precisam de mais exames ou tratamento.
Se o resultado do exame Papanicolaou for normal, mas a paciente for positiva para HPV, as principais opções são:
- Repetir o exame em um ano.
- Exame para HPV tipos 16 ou 18 (isso geralmente pode ser feito na amostra em laboratório). Se o resultado for positivo, recomenda-se a colposcopia. Se o resultado for negativo, deve ser repetido em 1 ano.
- Se o resultado do exame Papanicolaou for anormal e o HPV for positivo, o médico conversará com a paciente e poderá solicitar outros exames adicionais.
- Exame de Papanicolaou
- O exame de Papanicolaou é um procedimento que coleta células do colo do útero para serem analisadas em laboratório.
O exame Papanicolau é realizado com o auxílio de um espéculo, um instrumento de metal ou plástico, que é inserido na vagina, e mantém a vagina aberta para que o colo do útero possa ser visualizado claramente pelo médico durante o exame. Em seguida, usando uma pequena espátula, uma amostra de células e muco é levemente raspada do exocervice.
- Um pequeno pincel ou um cotonete com ponta de algodão é então inserido na abertura do colo do útero para colher uma amostra do endocervice.
- Se a paciente já tiver removido o colo do útero, como parte do tratamento para um câncer de colo do útero ou pré-câncer, serão amostradas as células da parte superior da vagina.
As amostras coletadas são enviadas para análise em um laboratório de patologia. Importante: Para que o resultado do exame de Papanicolaou seja o mais exato possível é preciso:
- Não agendar a consulta durante um período menstrual. O melhor período é pelo menos 5 dias após o término da menstruação.
- Não usar qualquer tipo de preservativo de controle de natalidade, creme vaginal, hidratante, lubrificante ou medicamento vaginal por 2 a 3 dias antes da realização do exame Papanicolaou.
- Não fazer duchas por 2 a 3 dias antes da realização do exame Papanicolaou.
- Não fazer sexo vaginal pelo menos 2 dias antes da realização do exame Papanicolaou.
Diferença entre exame pélvico e exame de Papanicolaou. O exame pélvico faz parte dos cuidados de saúde de rotina de uma mulher. Durante um exame pélvico, o médico observa e sente os órgãos reprodutivos, incluindo o útero e os ovários, podendo realizar exames para doenças sexualmente transmissíveis.
- Os exames pélvicos ajudam a diagnosticar outros tipos de câncer e problemas reprodutivos.
- O exame de Papanicolaou pode ser realizado durante um exame pélvico.
- O exame de Papanicolaou é necessário para ajudar a detectar lesões cancerígenas ou um pré-câncer.
- Portanto, pergunte ao seu médico se você realizou um exame de Papanicolaou ao realizar o seu exame pélvico.
Resultados do exame de Papanicolaou. O sistema mais utilizado para descrever os resultados do exame de Papanicolaou é o Sistema Bethesda. Existem 3 categorias principais, algumas das quais com subcategorias:
- Negativo para lesão intraepitelial ou malignidade.
- Anormalidades nas células epiteliais.
- Outras neoplasias malignas.
Se o resultado do exame de Papanicolaou mostrar algumas anormalidades, o médico poderá solicitar que a paciente realize outros exames. Negativo para lesão intraepitelial ou malignidade Essa categoria significa que não foram encontradas sinais de câncer, pré-câncer ou outras anormalidades significativas.
Podem existir achados não relacionados ao câncer de colo do útero, como sinais de infecção por leveduras, herpes ou Trichomonas vaginalis (tipo de doença sexualmente transmissível). As amostras de algumas mulheres também podem mostrar alterações celulares reativas, que é a forma como as células cervicais aparecem quando existe infecção ou outra inflamação.
Anormalidades das células epiteliais Isso significa que as células que revestem o colo do útero ou a vagina apresentam alterações que podem ser câncer ou pré-câncer. Esta categoria é dividida em vários grupos para células espinocelular e células glandulares.
Anormalidades espinocelulares. Essa categoria inclui dois tipos de anormalidades:
- Células escamosas atípicas de significado incerto (ASC-US) são usadas para descrever quando existem células que parecem anormais, mas não é possível saber se isso é provocado por infecção, irritação ou pré-câncer. Na maioria das vezes, as células marcadas com ASC-US não são pré-câncer, mas são necessários mais exames, como o teste do HPV, para confirmação diagnóstica.
- As células espinocelular atípicas em que a lesão intraepitelial espinocelular de alto grau não pode ser excluída (ASC-H) é usada para descrever quando as células parecem anormais, mas são mais preocupantes para um possível pré-câncer que precisa de mais exames e podem precisar de tratamento.
Lesões intraepiteliais espinocelulares. Essas anormalidades são divididas em duas categorias:
- Na lesão espinocelular intraepitelial de baixo grau, as células se parecem levemente anormais. Isso também pode ser chamado de displasia leve ou neoplasia intraepitelial cervical grau 1 (NIC1).
- Na lesão espinocelular intraepitelial de alto grau, as células se encontram muito alteradas e são menos propensas que as células de baixo grau a desaparecer sem tratamento. Elas também são mais propensas a se tornarem câncer se não forem tratadas. Isso também pode ser chamado de displasia moderada a severa ou neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou 3 (NIC2 e / ou NIC3).
Carcinoma de células escamosas ou espinocelulares. Esse resultado significa que é provável que a mulher tenha um câncer invasivo. Devem ser realizados exames adicionais para garantir o diagnóstico antes de planejar o tratamento.
Anormalidades nas células glandulares
- Células glandulares atípicas. Quando as células glandulares não se parecem normais, mas apresentam características que podem ser cancerígenas, o termo usado é células glandulares atípicas. Nesse caso, a paciente deve realizar exames adicionais.
- Adenocarcinoma. Os tumores das células glandulares são denominados adenocarcinomas. Em alguns casos, o médico que examina as células pode dizer se o adenocarcinoma começou na endocervice, no útero (endométrio) ou em outras partes do corpo.
Fonte: (05/12/2016) Este conteúdo ajudou você? : Exames de Rastreamento para Câncer de Colo do Útero – Instituto Oncoguia
Quando o resultado do preventivo da inflamação?
O resultado de um exame citopatológico do colo de útero indicando atrofia com inflamação é um achado normal no período climatérico. Quando não houver presença de atipias, não altera a rotina de rastreamento. A atrofia com inflamação só deverá ser tratada quando o laudo do exame citopatológico mencionar dificuldade diagnóstica em função da atrofia.
Quando o resultado do Papanicolau é preocupante?
O risco de um resultado HSIL ser um câncer é de 7%. Portanto, toda a paciente com resultado HSIL no Papanicolau precisa ser investigada com colposcopia e biópsia.
Quando devo me preocupar com o resultado do preventivo?
Se o seu exame acusou: Se você já tem um resultado negativo no ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos ; infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau: você deverá repetir o exame daqui a seis meses; lesão de alto grau : o médico decidirá a melhor conduta.
É grave metaplasia escamosa?
Page 2 – Metaplasia escamosa é a regeneração celular que ocorre no colo do útero, O colo do útero é formado por um tecido escamoso e esse tecido escamoso se junta com o tecido glandular da face interna do útero. Como esse colo do útero tem uma agressão contínua, como alteração de pH, vida sexual, corrimento, cervicite, ele acaba trocando de célula continuamente.
Uma célula escamosa sai, surge um pedaço de epitélio glandular e o organismo regenera a célula escamosa, Essa regeneração que, aliás, é contínua no colo do útero, é chamada de metaplasia escamosa, Metaplasia escamosa não é um problema, e sim uma solução, É um mecanismo fisiológico que a mulher tem de regenerar o colo uterino e evitar as famosas feridas de colo uterino.
Portanto, quando você ver no seu papanicolau só “metaplasia escamosa”, não é para se preocupar, é para ficar tranquila. : O que é Metaplasia escamosa? – Clínica Rubens do Val CRM 58764
Como pega metaplasia escamosa?
CAUSAS: AGENTES FÍSICOS ( trauma, coito), AGENTES QUÍMICOS (drogas, ácidos), AGENTES BIOLÓGICOS (Vírus, Bactérias, DST). escamosa. Considerada área de risco, que levam ao desenvolvimento do câncer do colo uterino.
Quais os 4 tipos de metaplasia?
Metaplasia tubária endocervical: conceituação morfológica e importância prática Artigo Original Metaplasia tubária endocervical: conceituação morfológica e importância prática T. Marques, L.A.L. De Angelo Andrade Departamento de Anatomia Patológica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP.
- RESUMO — OBJETIVO.
- A metaplasia tubária (MT) endocervical é uma lesão benigna, classificada como pseudoneoplásica, que tem sido confundida com o adenocarcinoma in situ,
- Caracteriza-se pela substituição do epitélio mucoso endocervical por três tipos celulares: ciliado, secretor e intercalar.
- O objetivo deste trabalho é localizar e caracterizar morfologicamente a MT no colo uterino, relacionando-a a outras lesões,
MÉTODOS. Os autores selecionaram 18 espécimes de colo uterino com o diagnóstico de MT, obtidos por conização (8 casos) ou histerectomia (10 casos). Dividiram a endocérvice em regiões superior, inferior, epitélio de revestimento superficial e glandular, para observar a freqüência da MT nesses locais.
Todos os casos estavam associados a outras lesões neoplásicas e não-neoplásicas. RESULTADOS. A MT ocorreu em pacientes de 24 a 72 anos (média= 44 anos). Na maioria (83%), foi encontrada na região endocervical superior. Entretanto, em 61% dos casos, também ocorreu nas porções mais inferiores do canal, tanto no epitélio de revestimento superficial como em glândulas.
Em 60%, houve associação da MT com neoplasia intra-epitelial ou invasiva, escamosa ou glandular. CONCLUSÃO. Apesar de ser mais freqüente na porção endocervical superior, a MT também foi identificada nas regiões mais inferiores em mais da metade dos casos estudados, em que pode ser confundida com o adenocarcinoma in situ,
Embora comumente associada à neoplasia nesse material, os autores não podem afirmar qual a freqüência geral da MT no colo uterino e enfatizam a importância do reconhecimento morfológico da lesão. UNITERMOS: Colo uterino. Metaplasia tubária. Adenocarcinoma endocervical in situ. Histopatologia. INTRODUÇÃO Entende-se por metaplasia a transformação de um tecido em outro, ambos diferenciados, na vida pós-natal 1,
São passíveis de sofrer esse processo os epitélios e o tecido conjuntivo, quando submetidos à mudança do meio habitual ou à ação de estímulos anormais. Apesar da freqüência com que ocorre o fenômeno de metaplasia, quase não se discute a respeito do seu mecanismo, e os autores, geralmente, enfatizam o caráter adaptativo dessa transformação tecidual 1,2,
- Lauchlan dividiu o sistema mülleriano em três regiões anatômicas — tubas, endométrio e endocérvice — e classificou seus epitélios no grupo A.
- Através do fenômeno da metaplasia, outros tipos epiteliais podem ser encontrados nessas regiões, principalmente o escamoso e o de células claras, que foram incluídos no grupo B.
Assim, pelo menos cinco tipos epiteliais podem ser observados em três diferentes sítios anatômicos, em combinações variadas 2, Metaplasia tubária (MT) é a presença de epitélio benigno semelhante ao da tuba uterina, substituindo o epitélio dos outros locais derivados do ducto de Müller.
- Também é denominada metaplasia endossalpingeal ou metaplasia de células ciliadas porque, apesar de estas células integrarem normalmente o revestimento endometrial e endocervical, são os elementos predominantes apenas no revestimento da trompa 3-7,
- Sua identificação no endométrio tem sido associada a estados hiperestrogênicos 3,4,6,7 ; também foi diagnosticada junto a focos de endometriose cervical 8 e na superfície peritoneal 9,
Quadro semelhante, chamado metaplasia tubo-endometrial, foi relatado em casos de adenose vaginal e ectrópio cervical 10, Na endocérvice, a MT ainda não foi associada a qualquer situação clínica ou morfológica específica, porém sua importância vem aumentando na literatura recente, em face da potencial dificuldade que é capaz de criar diante do adenocarcinoma in situ nos cortes histológicos, e de qualquer neoplasia glandular, em esfregaços 4-7, 11-15,
- Os critérios morfológicos utilizados para o diagnóstico de MT estão estabelecidos na literatura 4-7, 12, 13, 16 e identificam três tipos celulares, dispostos em fileira única ou com áreas de pseudo-estratificação, substituindo o epitélio colunar mucoso da endocérvice: a) células ciliadas ou claras; b) células secretoras não ciliadas; c) células intercalares ( peg cells ).
- O objetivo principal deste trabalho é localizar e caracterizar morfologicamente a MT, relacionando-a a outros quadros morfológicos, destacando a importância do seu reconhecimento no colo uterino.
- MATERIAL E MÉTODOS
Selecionamos, dos arquivos do Departamento de Anatomia Patológica da Faculdade de Ciências Médicas/UNICAMP, 18 casos com o diagnóstico histológico de metaplasia tubária endocervical, obtidos em oito peças de conização e dez peças de histerectomia. Todos os casos estavam associados a vários outros diagnósticos morfológios, neoplásicos ou não-neoplásicos.
- Localizamos, nos fragmentos do colo, as regiões em que os focos de metaplasia tubária eram encontrados, dividindo a endocérvice em superior, inferior, epitélio de revestimento superficial, glândulas superficiais e profundas.
- RESULTADOS
- Dos 18 casos estudados, a idade das pacientes variou de 24 a 72 anos, estando a média em 44,6 anos.
Identificamos o quadro morfológico de metaplasia tubária endocervical associado a uma variedade de outras condições, neoplásicas e não-neoplásicas, demonstrado na, Em todos os casos, houve pelo menos uma outra alteração endocervical. A localização da MT nas diferentes regiões do canal cervical está demonstrada na, em que observamos que, na maioria das vezes (83%), a lesão se encontrava na parte superior do colo uterino.
- Entretanto, em mais da metade dos casos (61%), a lesão não se restringia à porção alta do canal, e tanto o epitélio de revestimento superficial como as glândulas superficiais ou profundas exibiam o epitélio tubário metaplásico.
- A arquitetura das glândulas endocervicais com epitélio tubário é, geralmente, normal, e o diagnóstico se baseia no aspecto citológico.
Em alguns espécimes, observamos discreta irregularidade do contorno glandular, pequenas projeções intraluminares e multifocalidade inter e intraglandular (). Os núcleos metaplásicos costumam ser mais volumosos e com leve hipercromasia. As células secretoras diferem daquelas do epitélio mucoso endocervical, porque o núcleo não se mantém apenas na região basal, e o citoplasma exibe coloração mais escura ou eosinofílica, com vacuolização menos exuberante.
- O principal diagnóstico diferencial é com o adenocarcinoma in situ e está baseado no encontro dos três tipos celulares da metaplasia tubária (secretor, ciliado e intercalar), na ausência de atipia nuclear marcada e estratificação verdadeira, e na ausência ou raridade de figuras de mitose ().
- DISCUSSÃO O epitélio glandular da endocérvice pode sofrer vários tipos de metaplasia: escamosa, tubária, endometrial, intestinal e urotelial.
Do ponto de vista de freqüência e conhecimento das lesões, apenas a metaplasia escamosa tem o conceito bem estabelecido 7,15, Em 1932, Novak 17 relatou, em casos de cervicite crônica e cistos de retenção, epitélio glandular “histologicamente indistinguível daquele encontrado nas tubas”.
De acordo com Lauchlan 2, o epitélio tubário é o mais ubiqüitário dos epitélios müllerianos. Descrita freqüentemente no endométrio, a metaplasia tubária parece estar relacionada a estados hiperestrogênicos nessa localização 2,6,7, Entretanto, seu encontro no colo uterino ainda é pouco descrito, e sua freqüência não é conhecida, bem como as causas às quais estaria relacionada.
Alguns autores a descrevem como rara no colo uterino 11, enquanto outros acreditam que sua freqüência real está subestimada 7,15, Lauchlan 2 a descreve como uma lesão comum, tal como Jonasson et al.5, que propõem que esteja relacionada a evento fisiológico, resultante de estímulo hormonal.
- Por outro lado, Brown & Wells 18 detectaram MT em 4 de 105 casos de neoplasia intra-epitelial escamosa de alto grau e em nenhum dos 100 casos-controle.
- Apesar dessa discordância de dados na literatura, existe consenso quanto à falta de gravidade da lesão, ou seja, não há potencial de malignidade.
- Porém, o que deve ser destacado é que o seu aspecto morfológico pode ser confundido com lesão neoplásica endocervical, especialmente o adenocarcinoma in situ, tanto que tem sido descrita como lesão pseudo-tumoral do colo uterino 12,19,
O encontro freqüente de metaplasia tubária em exames citológicos de esfregaços de pacientes conizadas deve ser interpretado como alteração regenerativa pós-conização 3, embora o desconhecimento da lesão faça com que seja, usualmente, confundida com atipia glandular neoplásica 4,13,14,20,
- De acordo com Jonasson et al,5, a prevalência da MT no colo uterino parece estar mais relacionada ao maior número de fragmentos examinados.
- Nossos 18 casos eram provenientes de peças de conização ou histerectomia, em que houve inclusão de toda a cérvice, com boa amostragem do material.
- Também confirmamos a localização preferencial da MT no segmento superior do colo uterino, porém este fato não exclui a presença concomitante nos segmentos inferiores, tanto no epitélio de revestimento superficial quanto em glândulas superficiais e profundas.
Isso se reflete nos esfregaços do colo uterino obtidos por escovação do canal, em que as células de MT podem ser encontradas e confundidas com atipias neoplásicas nos exames citológicos. CONCLUSÕES A associação de MT com uma grande variedade de lesões cervicais, benignas e malignas, em nosso material e nos trabalhos descritos na literatura, não explica o seu comportamento biológico.
Entretanto, o reconhecimento e a caracterização morfológica dessa entidade são de grande importância, em face da possibilidade de confundi-la com lesões malignas e pré-malignas do colo uterino. Por isso, acreditamos que a lesão de metaplasia tubária no colo uterino deva ser mais bem observada e valorizada, merecendo estudos mais aprofundados, com outros métodos de investigação, que a caracterizem e diferenciem das lesões precursoras do câncer cervical.
SUMMARY Tubal metaplasia in endocervix: morphological concepts and practical importance OBJECTIVE — Among uterine cervix tumorlike lesions, tubal metaplasia (TM) has been confused with endocervical in situ adenocarcinoma. TM is a benign lesion composed of three cellular types: ciliary, secretory and intercalary ( or peg cell ).
- Thus, the main purpose of this work is to localize and characterize tubal metaplasia and its relation to other morphological lesions in the cervix.
- METHODS — Eighteen cervical specimens from 8 cones and 10 hysterectomies with TM were reviewed in order to observe its relative frequency in different segments such as: superior, inferior, surface epithelium and glands.
All cases were associated to other neoplasic and non-neoplasic diagnosis. RESULTS: TM was observed in cases with an age span from 24 to 72 years old, with a mean age of 44 years. In most of the cases (83%), TM was found in the superior region of the cervix, but in 61% TM was also found in the inferior region, either on the surface epithelium or in the glands.
In 60% of the cases TM was associated with invasive or intraepithelial neoplasia. CONCLUSIONS — In spite of being observed in the higher parts of the endocervix, TM was also detected in the lower segment, where the differential diagnosis with in situ adenocarcinoma is important. Thus, although more frequently associated with neoplasia in this study, it is not possible to determine the real incidence of TM in the cervix.
However, morphological characterization of the lesion is very important for diagnostic purposes. KEY WORDS: Cervix uteri. Tubal metaplasia. Endocervical adenocarcinoma in situ. Histopathology. : Metaplasia tubária endocervical: conceituação morfológica e importância prática
É normal dar inflamação no preventivo?
Sempre dá essa inflamação, tem inflamação crônica quando aparece assim. células reativas, isso tudo é normal no preventivo.
O que aparece no exame Papanicolau quando tem HPV?
É possível detectar HPV no exame de sangue? – O exame de sangue não é capaz de identificar o DNA do HPV. O exame de sangue identifica anticorpos contra o HPV (sorologia). Infelizmente esses exames de sorologia ainda não estão disponíveis comercialmente em nosso país.
Como tratar inflamação no Papanicolau?
Para tratar a DIP, o ideal é a utilização de antibióticos e, dependendo do caso, fazer a drenagem do abscesso. Embora na maioria dos casos o tratamento possa ser feito em casa, em caso de agravamento, a mulher deve ser hospitalizada e acompanhada de perto.
Quais são os sintomas de inflamação no útero?
Recursos do assunto A doença inflamatória pélvica é uma infecção dos órgãos reprodutores femininos superiores (colo do útero, útero, trompas de Falópio e ovários).
A doença inflamatória pélvica costuma ser causada por uma infecção sexualmente transmissível. A mulher costuma apresentar dor na parte inferior do abdômen, corrimento vaginal anômalo e, às vezes, febre e sangramento vaginal irregular. O diagnóstico é feito com base nos sintomas, análise de secreções do colo do útero e, às vezes, exames de sangue ou ultrassonografia. O tratamento é feito com antibióticos.
A doença inflamatória pélvica pode ser uma infecção
Do revestimento do útero (endometrite) Das trompas de Falópio (salpingite) Dos ovários (ooforite) Da região ao redor dos ovários e trompas (abscesso tubo-ovariano) Uma combinação dos nervos acima
Aproximadamente um terço das mulheres que tiveram a doença inflamatória pélvica apresenta a infecção novamente. A doença inflamatória pélvica geralmente ocorre em mulheres sexualmente ativas. Ela raramente afeta as meninas antes da primeira menstruação (menarca) ou mulheres durante a gravidez ou após a menopausa. Os fatores de risco são
Doença inflamatória pélvica anterior
Outros fatores de risco incluem:
Atividade sexual, sobretudo em pessoas com menos de 35 anos de idade Ducha íntima
A doença inflamatória pélvica é geralmente causada por bactérias da vagina. Mais comumente, as bactérias são transmitidas durante a relação sexual com um parceiro que tem uma infecção sexualmente transmissível. As bactérias sexualmente transmissíveis mais comuns são A ducha aumenta o risco de infecção.
Os sintomas da doença inflamatória pélvica geralmente ocorrem no final da menstruação ou durante alguns dias depois dela. Para muitas mulheres, o primeiro sintoma é uma dor leve a moderada (muitas vezes profunda) na parte inferior do abdômen, que talvez seja pior em um lado. Outros sintomas incluem o sangramento vaginal irregular e um corrimento vaginal, às vezes com odor ruim.
À medida que a infecção se espalha, a dor no abdômen inferior torna-se cada vez mais intensa e pode vir acompanhada por uma febre baixa (geralmente inferior a 38,9 °C), náuseas ou vômitos. Posteriormente, a febre pode subir e o corrimento muitas vezes se torna purulento e de cor verde-amarelada.
- A mulher pode ter dor durante a relação sexual ou a micção.
- A infecção talvez seja grave, mas cause sintomas leves ou nenhum sintoma.
- Os sintomas da gonorreia tendem a ser mais graves que os da clamídia ou de uma infecção por Mycoplasma genitalium, que às vezes não causam corrimento ou qualquer outro sintoma perceptível.
A doença inflamatória pélvica pode causar outros problemas, incluindo:
Bloqueio das trompas de Falópio Peritonite (uma infecção abdominal séria) Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (uma infecção séria dos tecidos ao redor do fígado) Abscesso (um acúmulo de pus) Adesões (faixas de tecido cicatricial) Uma gravidez em uma das trompas de Falópio (gravidez ectópica)
Às vezes, as trompas de Falópio infectadas ficam bloqueadas. Um bloqueio das trompas pode fazer com que elas fiquem inchadas porque o líquido fica preso. A mulher pode sentir pressão ou dor crônica na parte inferior do abdômen. A síndrome de Fitz-Hugh-Curtis surge se a infecção das trompas de Falópio surgir em decorrência de gonorreia ou clamídia e se disseminar para os tecidos ao redor do fígado.
- Essa infecção pode causar dor no lado superior direito do abdômen.
- A dor se assemelha à de uma doença da vesícula biliar ou cálculos biliares.
- Adesões são faixas anômalas de tecido cicatricial.
- Elas podem surgir quando a doença inflamatória pélvica produz um líquido purulento.
- Este líquido irrita os tecidos e causa a formação de faixas de tecido cicatricial nos órgãos reprodutores ou entre os órgãos no abdômen.
Isso pode causar infertilidade e dor pélvica crônica. Quanto mais tempo e mais grave a inflamação e quanto mais frequentemente se repetir, maior o risco de infertilidade e outras complicações. O risco aumenta a cada vez que a mulher tiver a infecção.
Avaliação médica Análises de uma amostra coletada do colo do útero Às vezes, ultrassonografia ou laparoscopia
Uma amostra é normalmente coletada do colo do útero com um cotonete e analisada para determinar se a mulher tem gonorreia ou clamídia. Mesmo que esses exames não detectem a presença de gonorreia ou clamídia, ainda assim a mulher pode ter doença inflamatória pélvica.
A ultrassonografia da pelve é feita se a dor impede um exame físico adequado ou se mais informações são necessárias. Ele pode detectar abscessos nas trompas de Falópio e ovários ou uma gravidez tubária. Um exame de gravidez é feito para saber se a mulher talvez tenha uma gravidez tubária, que pode ser a causa dos sintomas.
Outros sintomas e resultados de exames de laboratório ajudam a confirmar o diagnóstico.
Antibióticos Drenagem do abscesso, se necessário
Antibióticos para gonorreia e clamídia costumam ser administrados por via oral ou por injeção no músculo assim que possível. O tratamento imediato é necessário para evitar complicações graves. Se necessário, os antibióticos são alterados depois que os resultados estiverem prontos.
A infecção não diminui dentro de 72 horas. A mulher tem sintomas graves ou febre alta. Talvez a mulher esteja grávida. Há suspeita de um abscesso. A mulher está vomitando e, portanto, não pode tomar antibióticos por via oral em casa. O médico não consegue confirmar o diagnóstico da doença inflamatória pélvica e não consegue descartar doenças que exigem cirurgia (como a apendicite) como possíveis causas.
No hospital, os antibióticos são administrados por via intravenosa. Abscessos que persistem, apesar do tratamento com antibióticos, possivelmente serão drenados. Muitas vezes, uma agulha pode ser usada. Ela é inserida através de uma pequena incisão na pele, e um exame de imagem, como a ultrassonografia ou a tomografia computadorizada (TC), é usado para guiar a agulha até o abscesso.
A ruptura do abscesso exige cirurgia de emergência. A mulher deve abster-se de praticar atividade sexual até que a terapia antibiótica seja concluída e um médico confirme que a infecção está completamente eliminada, mesmo que os sintomas tenham desaparecido. Todos os parceiros sexuais recentes devem ser examinados quanto à presença de gonorreia e clamídia e, caso necessário, tratados.
Se a doença inflamatória pélvica for diagnosticada e tratada precocemente, uma recuperação completa é mais provável. OBS.: Esta é a versão para o consumidor. MÉDICOS: VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
Estou com inflamação no colo do útero?
Cervicite A cervicite é uma condição inflamatória do colo do útero. A inflamação pode ser infecciosa (causada por bactérias ou vírus) ou não infecciosa (causada por irritação física ou química, lesão do colo do útero ou alergias). As infecções sexualmente transmissíveis são a causa mais comum de cervicite.
- Algumas mulheres não apresentam nenhum sintoma de cervicite.
- Outras podem experimentar sintomas que aparecem de repente e incluem corrimento vaginal, dor na parte de baixo da barriga ou dor e sangramento durante o sexo.
- Poderá ser necessário usar antibióticos ou medicação antiviral para tratar a cervicite infecciosa.
A maioria das pessoas se recupera totalmente.
É normal ter epitélio escamoso?
A presença dos epitélios escamoso, glandular e metaplásico, ou seja, células metaplásicas no exame de Papanicolau, configura-se como indicativo de boa qualidade da coleta citológica, visto que as mesmas são as responsáveis pela quase totalidade da origem dos cânceres de colo de útero (LESSA et al.,2012).
Como é o resultado de câncer no papanicolau?
Papanicolau classe I – ausência de células anormais. Papanicolau classe II – alterações celulares benignas, geralmente causadas por processos inflamatórios. Papanicolau classe III – Presença de células anormais (incluindo NIC 1, NIC 2 e NIC 3). Papanicolau classe IV – Citologia sugestiva de malignidade.
O que é um pré câncer no colo do útero?
O que é o câncer no útero? – Trata-se de um tipo de neoplasia maligna que se desenvolve nas células da parte inferior do útero que se conecta à vagina. Com a evolução dos estudos e pesquisas é possível afirmar que mais de 90% dos diagnósticos estão relacionados ao Papilomavírus humano (HPV).
O que significa células escamosas no preventivo?
O ASC-H é uma sigla que significa células escamosas atípicas, não se pode descartar uma lesão de alto grau. Essa é uma alteração que aparece em 0,2% dos exame preventivos do colo do útero. Se o seu preventivo teve como resultado ASC-H, isso significa que foi visto células anormais no papanicolau,
- Essa alteração pode ser causada por uma lesão pré câncer ou alguma outra condição que deixou o médico patologista (quem analisa exame de papanicolau) em dúvida, como por exemplo, a atrofia (ressecamento) da menopausa ou alguma infecção genital.
- Resumindo, o resultado de ASC-H indica que pode haver uma lesão mais grave, mas não dá certeza.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ O que é feito nesse caso, é o exame de colposcopia, que trata-se de uma avaliação com lente de aumento do colo do útero, vagina e vulva. Esse exame busca encontrar a presença de lesões provocadas pelo HPV e que possam levar a câncer. Em caso de alteração na colposcopia, a biópsia deverá ser realizada.
- Mulheres que estão na menopausa devem usar creme de hormônios antes da realização da colposcopia.
- Já mulheres que estejam com alguma infecção ou corrimento, devem tratá-lo antes de fazer a colposcopia.
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Maria Emília
O que é um epitélio escamoso?
Epitélio escamoso ou epitélio pavimentoso é um epitélio caracterizado por sua camada de células mais superficial ser constituída por células planas parecidas com escamas. É classificado em: Epitélio escamoso simples; Epitélio escamoso estratificado.
Quais doenças O Papanicolau não detecta?
1) O papanicolau não é feito para detectar DSTs – Não pense que esse exame vai captar toda e qualquer doença sexualmente transmissível. Na verdade, ele sequer confirma a presença do vírus HPV. Em resumo, o teste rastreia a presença de lesões pré-cancerosas (que são provocadas pelo vírus em questão).
Qual o exame que detecta o câncer de útero?
Conheça quais são e para quais tipos de tumores são utilizados – Existem diversos exames que são importantes para detecção de um câncer ginecológico. Cada um tem uma função específica e alguns são comuns para vários tipos de câncer na mulher. Dra. Andrea Paiva Gadelha Guimarães, oncologista clínica do A.C.Camargo Cancer Center, explica quais são os principais exames solicitados pelos médicos e para quais tipos de tumores.
Exames para diagnóstico de câncer ginecológico Para detectar um câncer no sistema reprodutor feminino, os principais exames são: • Papanicolau • Colposcopia • Ultrassonografia transvaginal • Histeroscopia • Exame de sangue (marcador tumoral CA-125) • Biópsia Abaixo, confira em quais situações esses exames são solicitados pelo médico: Câncer de colo de útero • Papanicolau • Colposcopia • Biópsia O papanicolau é a principal forma de detectar lesões que podem vir a desenvolver a doença.
É um procedimento simples que analisa amostras de células recolhidas do colo do útero por meio de raspagem com uma espátula e escovinha. O material é analisado em laboratório e pode detectar lesões pré-cancerosas. A colposcopia permite examinar o colo do útero por meio de um aparelho chamado colposcópio, que se assemelha a um binóculo com lentes de aumento.
- Ele produz uma imagem ampliada, entre 10 a 40 vezes, que possibilita que o médico identifique lesões imperceptíveis a olho nu.
- O diagnóstico definitivo é feito por meio de biópsia, que é a retirada de uma amostra de tecido para ser analisada em laboratório e verificar se há células cancerosas.
- Câncer de endométrio • Ultrassonografia transvaginal • Histeroscopia • Biópsia A ultrassonografia transvaginal geralmente é o primeiro exame pedido em caso de suspeita de câncer de endométrio,
O médico também pode pedir uma ultrassonografia da pelve. A confirmação ou não de um câncer é feita por meio de biópsia, que pode ser realizada no consultório do ginecologista por aspiração da amostra, ou histeroscopia, que é feita com anestesia local.
A amostra é analisada em laboratório para verificar se há células cancerosas. Câncer de ovário • Ultrassonografia transvaginal • Exame de sangue (marcador tumoral CA-125) • Biópsia Ainda não existe nenhum método totalmente eficaz no diagnóstico precoce do câncer de ovário, A história da paciente, o exame físico, a ultrassonografia transvaginal e a medida no sangue do marcador tumoral CA-125 é o que se tem atualmente para buscar um diagnóstico precoce.
MEU PREVENTIVO VEIO COM INFLAMAÇÃO, E AGORA? | Dr. Rhoger Felipe
Quando há forte suspeita de câncer de ovário, o médico pode pedir exames adicionais, como tomografia computadorizada, colonoscopia (para avaliar a parte interna do intestino grosso), ressonância magnética e tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT).
A confirmação do diagnóstico é feita por biópsia que, nesse caso, é a análise de tecido obtida por meio de cirurgia, videolaparoscopia ou ainda, em condições excepcionais, por biópsia por por agulha, A escolha do método vai depender de cada caso. Câncer de vulva • Biópsia A história clínica completa da paciente e um exame físico minucioso são importantes para detecção de lesões suspeitas e a realização de biópsia, se necessário.
Habitualmente, a biópsia da vulva é um procedimento ambulatorial, realizado pelo médico com uso de anestesia local. Exames por imagem como raios X de tórax, tomografia e tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) também podem ser pedidos para complementar o diagnóstico.
- A bebida alcoólica eleva o risco de um câncer de boca? A bebida alcoólica pode ser, sim, um fator de risco para o desenvolvimento de um câncer.
- Essa associação ocorre não apenas para um tumor de cabeça e pescoço, como boca, faringe e laringe.
- O álcool também pode implicar problemas no esôfago, mama e intestino grosso.
Podcast Rádio Cancer Center #20 – O cirurgião oncológico Conheça o papel deste especialista essencial A conversa de hoje é sobre o papel do cirurgião oncológico, Vamos falar da atuação desse especialista que é vital para o tratamento do câncer. Trata-se de um profissional que não somente é preparado para conduzir cirurgias de.
Qual a relação da resposta inflamatória com o processo de reparo?
As Características Morfológicas da Inflamação Crônica – • Macrófagos M1 (pró-inflamatório) e M2 (anti-inflamatório) • Células Dendríticas • Linfócitos T, B, Natural Killer • Plasmócitos • Mastócitos • Eosinófilos • Destruição tissular • Reparo com fibrose e angiogênese • Tipos: não granulomatosa e granulomatosa Os Macrófagos Os monócitos estimulados por GM-CSF, LPS, IFNγ e produtos bacterianos diferenciam-se em Macrófagos M1, que têm ações pró-inflamatórias com a liberação de IL-1 (3+), IL-12 (3+), IL-23 (3+), TNF (3+), IL-10 (+/-), CXCL-9 (quimiocina), radicais livres do NO e O 2, metaloproteinases, etc, e os estimulados por M-CSF, IL-4, IL-10, IL-13, IL-21, lipoxinas, resolvinas, corticosteroides, PGE 2, vitamina D 3 e CCR4, etc, diferenciam-se em Macrófagos M2, que liberam citocinas anti-inflamatórias, fazem a remoção de restos apoptóticos e celulares, e estímulam o reparo e a angiogênese por meio da liberação de citocinas, quimiocinas e fatores de crescimento.
As Células Dendríticas Originam-se de precursores na medula óssea e realizam a fagocitose, o processamento e a apresentação de antígenos (micro-organismos e outros) aos linfóctios TCD4+, via Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC) de classe II e aos linfócitos T CD8+, via MHC de classe I, nos órgãos linfoides regionais, para onde migraram a partir de seus sítios de origem na pele, mucosas, e no interstício dos tecidos de muitos órgãos.
Nos folículos linfoides as células dendríticas também apresentam antígenos aos linfócitos B, favorecendo maior afinidade dos anticorpos produzidos com os antígenos apresentados. Possuem receptores para a porção Fc de IgG e para C3b, podendo, assim, capturar antígenos ligados com anticorpos e proteínas do complemento.
- Na pele foram descritas as células dendríticas de Langerhans presentes na epiderme.
- Os Linfócitos, Plasmócitos, e as Células Natural Killer Os Linfócitos TCD4+(H0) (auxiliares, virgens) estimulados por IL-12, IL-1, TNF-α, IFN-γ, diferenciam-se em Linfócitos TCD4+( H1), que liberam IL-2, IL-3, TNF-α, TNF-β, IFN-γ, GM-CSF, ativando macrófagos, recrutam Linfócitos TCD8+ citotóxicos, e estimulam Linfócitos B na produção de IgG como Plasmócitos, etc, tendo uma atuação, predominantemente, na imunidade mediada por células.
Se estimulados por IL-4, IL-10, PGE 2, diferenciam-se em Linfócitos TCD4+( H2), que liberam IL-3, IL-4, IL-5, IL-10, IL-13, recrutando mastócitos, eosinófilos, e estimulam a produção de anticorpos IgM, IgG e IgE, ao interagirem com Linfócito B, que diferenciam-se em Plasmócitos, tendo, assim, importante ação na imunidade humoral, na resposta imediata antiparasitária e nas reações de hipersensibilidade (alergias).
- Os linfócitos Natural Killer têm ação citotóxica dependente de anticorpos, por possuírem receptor (CD16) para a porção Fc da IgG.
- Matam células infectadas com vírus, neoplásicas, por exemplo.
- Os Mastócitos e Eosinófilos e Basófilos Os mastócitos distribuem-se nos tecidos conjuntivos dos órgãos em geral, incluindo a pele e as mucosas.
Participam nas reações de hipersensbilidade imediata por apresentarem receptores para a porção Fc da IgE, liberando histamina, prostaglandinas e vários outros mediadores químicos, e nas reações inflamatórias aguda e crônica. Liberam quimiocinas que atraem neutrófilos, mediadores químicos pró-inflamatórios, citocinas imunorregulatórias de linfócitos B e linfócitos T H1 e T H 2 ; realizam o processamento e a apresentação de antígenos bacterianos para linfócitos T e macrófagos, e participam dos processos de reparo teciduais promovendo a proliferação de fibroblastos, a síntese de colágeno, a neoformação de vasos sanguíneos e a proliferação epitelial, entre outros.
- Os eosinófilos são leucócitos polimorfonucleares que estão envolvidos nas reações imunológicas mediadas por IgE, sendo recrutados para os tecidos onde há reação de hipersensibilidade imediata, por meio de quimiocinas liberadas pelas células epiteliais, linfócitos T H2 e mastócitos.
- Estão também presentes nos tecidos nas infecções parasitárias, de um modo geral, envolvendo helmintos (trematódeos, cestódeos e nematódeos) e protozoários ( Giardia spp, Entamoeba spp, Leishmania spp, Cryptosporidium spp, etc).
Os basófilos são leucócitos polimorfonucleares envolvidos em reações de hipersensibilidade imediata, mediada por IgE, são estimulados por anafilatoxinas como os fatores do Complemento C3a e C5a, produzem histamina, leucotrieno C4, IL-4, IL-13, etc, e participam de processos alérgicos como, por exemplo, na asma brônquica, na rinite alérgica, na dermatite atópica, etc, e em parasitoses envolvendo ácaros e filárias, entre outros.
A Destruição Tissular No processo inflamatório os fenômenos alterativos, caracterizados por necrose e degeneração, podem ser promovidos pela ação direta de agentes desencadeadores da inflamação (bactérias, protozoários, agentes físicos e químicos, etc), assim como pela ação de enzimas liberadas das células mortas, causando a autólise, ou de leucócitos, promovendo a heterólise, e, ou pela ação citotóxica realizada pelos leucócitos.
Igualmente, os fenômenos vasculares como a vasodilatação, o aumento da permeabilidade vascular, o alentecimento da velocidade do fluxo sanguíneo e o dano endotelial, podem promover a trombose local e causar isquemia tecidual, com necrose do tecido. O Reparo Tecidual O reparo dos tecidos depende da reação inflamatória, sendo caraterizado por regeneração das estruturas celulares e extracelulares, ou por cicatrização, sendo substituídos os tecidos lesados por tecido conjuntivo fibroso.
Quais são os 5 sinais de inflamação?
Existem cinco sinais, ou sintomas, que podem indicar uma inflamação aguda: vermelhidão, calor, inchaço, dor e sentir dificuldade em mover a zona afetada do seu corpo com normalidade.